Ladrões obrigam comerciante a esperar ataque a agências bancárias

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/08/2014

SÃO PAULO, SP - Um comerciante de 40 anos que passava de carro pela avenida Tajurás foi obrigado por ladrões a esperar o fim do furto aos caixas para seguir viagem.

Ele contou à polícia que viu a ação dos criminosos, que explodiram caixas eletrônicos de duas agências bancárias e deram um tiro de fuzil contra uma terceira agência.

A testemunha disse que trafegava no bairro Cidade Jardim quando se deparou com um caminhão estacionado no meio da via, barrando a passagem.

Os criminosos o interceptaram e impediram que ela passasse pela avenida, obrigando-o a aguardar.

Segundo a testemunha, havia vários homens encapuzados e armados com fuzil no local. Após a explosão dos caixas, ele seguiu viagem.

Os criminosos atacaram três agências bancárias, no bairro Cidade Jardim, na zona oeste de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (28).

Por volta das 3h30, ao menos 15 criminosos fecharam a avenida dos Tajurás, região nobre da capital, e atacaram as agências da Caixa Econômica Federal, do Bradesco e do Santander.

Duas agências tiveram os caixas eletrônicos explodidos pelos criminosos que estavam divididos em cinco veículos. A terceira, do banco Bradesco foi atingido por um tiro de fuzil, que destruiu a porta de vidro da agência.

Os explosivos destruíram os caixas eletrônicos, a fachada e o hall de entrada das agências bancárias.

Os criminosos levaram dinheiro da Caixa Econômica e do Santander. Os bancos, no entanto, não revelam a quantia que foi retirada dos caixas.

A Polícia Militar chegou ao local logo após a ação dos criminosos. Eles fizeram buscas na região, mas nenhum suspeito foi preso. Não há informações de feridos.

De acordo com o tenente Amorim Junior, responsável pelo registro da ocorrência, o primeiro carro da PM chegou ao local dez minutos após ter sido comunicado pela central 190. O tenente também disse que existe um reforço no policiamento na região para evitar ações como esta.

O efetivo, no entanto, segundo o tenente, pode não ser suficiente para coibir a ação de criminosos.