Libéria encontra pacientes suspeitos de ebola que fugiram da quarentena

SÃO PAULO, SP - A Libéria encontrou todos os 17 pacientes suspeitos de terem sido infectados por ebola que fugiram de um centro de quarentena em Monrovia no fim de semana.
Eles foram transferidos para outra clínica, anunciou o ministro da Informação nesta terça-feira (19).
"Estamos felizes em confirmar que todos os 17 indivíduos foram transferidos para o centro de tratamento especializado de ebola JFK", disse Lewis Brown.
Ele também disse que três médicos infectados que receberam a droga experimental Zmapp estavam mostrando "sinais notáveis de melhora".
O uso de tratamento experimental foi autorizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), já que não existe tratamento homologado ou vacina contra o ebola.
Dois americanos infectados na África que foram tratados com Zmapp apresentaram melhora, enquanto um padre espanhol morreu.
MAIS MORTES
O vírus ebola provocou a morte de 84 pessoas em três dias, entre 14 e 16 de agosto, anunciou nesta terça a OMS.
Durante os três dias, 113 novos casos da doença foram confirmados por exames de laboratório.
Desde o início da epidemia em março, a OMS registrou 2.240 casos de ebola, com 1.229 mortes.
A Libéria foi o país com o maior número de mortos entre 14 e 16 de agosto, com 53 vítimas e outros novos 48 casos.
Na Guiné, onde teve início a epidemia, 14 pessoas morreram e mais 24 casos foram registrados.
Em Serra Leoa, a doença provocou 17 mortes nos três dias, além de 38 novos casos.
A Nigéria registrou três novos casos de ebola, mas nenhuma vítima fatal no período.