"Caso Jéssica" será relembrado hoje na Rede Record

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 14/07/2014
Jéssica, que é sobrinha do vereador Antônio Ananias (PSDB), deixou uma filha de quatro anos(

O conhecido "Caso Jéssica", ocorrido na cidade de Apucarana, há cerca de um ano, gerou tanta repercussão que terá hoje uma matéria especial exibida no Repórter Record desta segunda-feira (14). O programa irá trazer revelações sobre um triângulo amoroso que terminou no assassinato que chocou o País: apaixonados, mãe e genro teriam se unido para matar a jovem Jéssica, de 22 anos. Na versão da polícia, eles planejaram o assassinato.

Pela primeira vez, o irmão da jovem quebra o silêncio. Ele faz uma revelação surpreendente: diz que sabia do caso de amor da mãe e do cunhado, mas manteve segredo por medo dos dois.

Um ano depois do crime, os repórteres do programa ficam frente a frente com os dois acusados.

O programa ainda encontra a família de Jéssica e revela como os parentes da vítima vivem hoje.

O Crime

A jovem de 22 anos morta a facadas pelo marido em Apucarana com a ajuda da mãe descobriu em janeiro deste ano que os dois mantinham um relacionamento amoroso. Segundo o delegado Ítalo Sega, a filha deu uma surra na mãe quando soube da traição. Jéssica Carline Ananias da Costa teria afirmado que não ia permitir que eles ficassem juntos, o que teria motivado o marido a cometer o crime.

— A mãe e o genro tinham o plano de fugir para Rondônia, mas a Jéssica não ia permitir que eles fossem felizes. A mãe foi a mentora e o marido o executor do crime. Ela dizia que era preciso tirar a filha do caminho para ficarem juntos.

Segundo o delegado, os dois eram amantes há quatro anos. Os vizinhos e as famílias envolvidas sabiam do caso, inclusive o irmão de Jéssica, um adolescente de 16 anos. O único que não tinha conhecimento do triângulo amoroso era o marido da mãe.

A vítima foi morta com mais de 25 facadas, no dia 9 de maio de 2013, em Apucarana (PR). Somente na última sexta-feira (24) a polícia esclareceu o crime. O marido de Jéssica, o advogado de 26 anos, foi preso no dia do crime e confessou ter desferido as facadas, mas que a sogra ajudou no crime.