Valcke paga sorvete com nota de R$ 100 e é confundido por Paes

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 02/06/2014

RIO DE JANEIRO, RJ - Em fuga da imprensa que o perseguia nesta segunda-feira (2) para comentar denúncia de suborno na escolha do Qatar como sede da Copa de 2022, o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke se refugiou num quiosque de sorvete no Riocentro.

O suíço sacou um bolo de notas de R$ 100 e, com uma delas, pagou um sundae de morango, uma casquinha de baunilha para o diretor da Fifa TV, Niclas Ericson, e uma água para o diretor do COL (Comitê Organizador Local), Ricardo Trade.

"Cobra dele que está com dinheiro", disse Trade à atendente. O troco para a conta de R$ 13 demorou alguns minutos.

Valcke inaugurou no local o IBC (International Broadcasting Center), complexo de estúdios e centrais de geração de imagens dos jogos do torneio.

"Para quem tinha dúvidas, a Copa do Mundo já está acontecendo", disse Valcke.

Às vésperas da Copa, o prefeito Eduardo Paes, aparentou estar mais preocupado com a Olimpíada. Por três vezes, chamou Valcke de Felli, sobrenome do diretor do COI, Gilbert Felli, que acompanha as obras para os Jogos no Rio.

Em seu discurso, Paes pediu à imprensa estrangeira que não compare o Brasil com países do primeiro mundo.

"O Brasil deve ser comparado com ele mesmo. Observem as transformações por que o Rio e o Brasil passam", diz Paes.