STF descarta prisão domiciliar para líder de greve da PM na Bahia

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 15/05/2014

MÁRCIO FALCÃO
BRASÍLIA, DF - A junta médica do STF (Supremo Tribunal Federal) que avaliou o estado de saúde do vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB) descartou que ele seja portador de alguma cardiopatia que "exija tratamentos hospitalar ou domiciliar".
A avaliação dos médicos vai nortear a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski sobre pedido da defesa do vereador para que ele cumpra prisão domiciliar.
Líder de greves da Polícia Militar na Bahia, Prisco foi preso no dia 18 de abril por conta do movimento de paralisação da categoria entre os dias 16 e 17 do mês passando, quando foram registrados 52 homicídios.
"Após avaliação da história clínica, exame físico, exames completares e pareceres especializados que se encontram apensos ao prontuário, concluímos que o paciente em epígrafe não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamentos hospitalar ou domiciliar", afirma laudo elaborado pela junta do Supremo.
A avaliação médica foi solicitada "com urgência" pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Prisco passou mal dentro do presídio da Papuda no início de maio.
Após alegar fortes dores no peito, ele foi atendido em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Depois da avaliação preliminar, ele acabou transferido no último dia 4 para o Hospital de Base do Distrito Federal.