Passagens de metrô, ônibus e trens terão reajuste a partir de 1º de junho

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 17/05/2013





Por Felipe Souza

SÃO PAULO, SP, 17 de maio (Folhapress) - As passagens do metrô, trem e ônibus de São Paulo aumentarão a partir do próximo dia 1º de junho, afirmaram o prefeito, Fernando Haddad (PT), e o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), na manhã de hoje. Eles disseram que o valor do aumento será divulgado até o dia 25 deste mês.

Haddad disse que o valor não deve subir acima da inflação acumulada desde o último reajuste, realizado em janeiro de 2011. Hoje, a passagem de qualquer um dos meios de transporte público da cidade custa R$ 3

O prefeito disse ter orientado a Secretaria Municipal de Transportes para cumprir sua promessa de campanha e garantir que o reajuste não seja superior à inflação. Entretanto, ele não deu detalhes sobre possíveis valores.

"A minha orientação é para que a secretaria faça os estudos para que [o reajuste ocorra] no sábado dia 1º de junho, como anunciado em janeiro. Pedi ao secretário e à equipe econômica para que analisem com todo o zelo até a data limite para que o aumento seja menor que a inflação acumulada", disse Haddad.

Evolução da tarifa

A tarifa de ônibus da capital é a mesma desde 5 de janeiro de 2011, quando a gestão Gilberto Kassab (PSD) subiu a passagem para R$ 3. O aumento concedido na época foi de 11,11%, bem maior que a inflação do período, de 6,03%.

Como não houve aumento no ano passado, o subsídio às empresas de ônibus foi recorde no ano passado já que o valor da passagem não cobriu todos os custos das viações.

Em 2012, a prefeitura chegou a desembolsar R$ 821 milhões com subsídios. A proposta de Orçamento enviada pela gestão Kassab à Câmara prevê R$ 660 milhões neste ano, o que aponta a necessidade de reajuste da tarifa.

O último aumento da passagem em São Paulo foi em janeiro de 2011. Haddad já pretendia reajustar o preço no começo deste ano, mas segurou a medida a pedido da presidente Dilma Rousseff para ajudar a conter a inflação. O governo do Estado fez o mesmo com trens e metrô.