Casa do trio que vendia carne humana vira atração de curiosos

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 16/04/2012

A casa onde vivia o trio suspeito de canibalismo, preso na semana passada em Garanhuns (PE), está atraindo turistas. Moradores do bairro tiveram a rotina pacata alterada desde que o imóvel, queimado pela população revoltada, passou a ser visitado por curiosos.

A informação de que os suspeitos vendiam empadas e coxinhas feitas com carne humana provocou pânico na população. Os salgados eram vendidos em lugares movimentados, como rodoviária, hospitais e no centro comercial. A vigilância sanitária afirma que não há motivos para preocupação e que só devem procurar o hospital aqueles que apresentarem sintomas, como vômitos e dores abdominais.

No último fim de semana, os corpos de Gisele da Silva, 31 anos, e de Alexandra da Silva Falcão, 20, duas das vítimas do trio, foram sepultados em Garanhuns e em Palmerinda, respectivamente. Ambas foram esquartejadas e enterradas no quintal da casa dos suspeitos.

"Pessoas más"

O trio, preso em Garanhuns (PE) no início da semana, teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes.

Conforme Fernandes, os envolvidos teriam matado e comido pelo menos oito mulheres. O delegado afirma que os assassinatos faziam parte de rituais.

As investigações revelaram ainda que as vítimas eram atraídas pelos suspeitos com ofertas de emprego. Os criminosos escolhiam as mulheres que acreditavam ser "pessoas más".