Jorge Valdívia, ídolo do Palmeiras e ex-jogador da seleção do Chile, recebeu alta depois de passar o fim de semana internado por causa de uma crise nervosa. Ele respondeu bem ao tratamento com ansiolíticos, remédios usados no tratamento de ansiedade e depressão, e foi liberado pela equipe médica. A informação é do tabloide chileno La Hora.
Valdívia, de 39 anos, deu entrada na Unidade Psiquiátrica da Clínica Universitária Católica, em Santiago, na última sexta-feira. Ele chegou sozinho, muito agitado e com sintomas de síndrome do pânico. De acordo com a publicação, os pais do atleta passaram os dois últimos dias ao lado do filho.
Daniela Aranguiz, ex-mulher de Valdívia, manifestou preocupação com o jogador e mandou uma mensagem para o ex-marido nas redes sociais. "Apesar de não estarmos juntos como um casal, quero que saiba que sempre estarei ao seu lado, crescemos juntos e vou te amar pelo resto da minha vida de uma forma diferente, mas é amor", publicou Daniela nas redes sociais.
Valdívia se aposentou dos gramados em julho do ano passado, vestindo a camisa do Union La Calera. Pelo Palmeiras, venceu duas vezes a Copa do Brasil (2012 e 2015), além do Paulistão (2008) e da Série B (2013). Ele acumula passagens vitoriosas pelo Colo-Colo e no futebol árabe. Coma seleção chilena, conquistou a Copa América de 2015. O ex-jogador atua como comentarista desde que pendurou as chuteiras.
POLÊMICAS NO CHILE
Valdívia tem acumulado polêmicas no Chile desde a sua aposentadoria, em julho do ano passado. O ex-meio-campista teve o seu divórcio com Daniela, mãe de seus dois filhos e com quem passou 16 anos juntos, acompanhado por diversos sites de fofoca do país.
Recentemente, Valdívia insinuou que a ex-mulher fez bruxaria contra ele, contando que ela amarrou e congelou uma cueca sua. Daniela respondeu às acusações em uma outra postagem, em sua página no Instagram, afirmando que o atleta havia "perdido a magia" e estaria "inventando coisas" sobre ela.
Nos últimos meses, a imprensa chilena indicou que Valdívia estaria vivendo um relacionamento com a deputada Maite Orsini. A parlamentar teria, inclusive, atuado para liberar o jogador depois de ele ser detido pela polícia por dirigir sem os documentos do veículo.
Ao jornal Emol, Orsini classificou a ação policial como "agressiva, prepotente e intimidante". O caso ganhou repercussão no Chile e a deputada está sendo acusada de tráfico de influência. Segundo o La Hora, o episódio contribuiu para a internação do meia chileno.