Thiago Braz conquista a medalha de bronze no salto com vara

Autor: Da Redação,
terça-feira, 03/08/2021
Thiago Braz garante medalha de bronze no salto com vara.

Após cinco anos da conquista histórica do ouro olímpico nas Olímpiadas do Rio, Thiago Braz voltou ao pódio nas Olimpíadas de Tóquio. O paulista conquistou na noite desta terça-feira em Tóquio (manhã no Brasil) a medalha de bronze na final da prova no Estádio Olímpico da capital japonesa.

Thiago obteve como melhor marca 5,87m. A prata ficou entre o norte-americano Christopher Nilsen (5,97m) e o ouro com o sueco Armand Duplantis, recordista mundial da prova, com 6,02m. O europeu ainda tentou três saltos para 6,19m na tentativa de quebrar em um centímetro o recorde mundial, mas não capitalizou.

Em nível nacional, Thiago torna-se o primeiro do país a ir ao pódio no atletismo em duas Olimpíadas consecutivas desde 2000, quando André Domingos repetiu a conquista no 4x100m rasos que tivera em Atlanta 1996. O velocista foi bronze na prova por equipes nos Estados Unidos e prata na Austrália.

A prova

O brasileiro acertou a primeira marca, de 5,55m, logo na primeira tentativa. O sarrafo subiu para 5,70m e, no primeiro intento, Thiago resvalou levemente e o deixou cair. A falha foi redimida a seguir, quando ele passou com folga os 5,70m para iniciar uma nova série de três saltos.

O desafio passou a ser a marca de 5,80m. Mas o brasileiro derrubou o sarrafo na primeira tentativa. Tal como um repeteco da primeira leva, passou na chance seguinte.

A maré pareceu mudar a partir da altura seguinte, 5,87m. O campeão olímpico contou com um pouquinho de sorte ao bater levemente no sarrafo, mas passá-lo de primeira. Na queda, Thiago comemorou muito. E não era para menos, foi a sua melhor marca na temporada - até então, seu melhor havia sido 5,82m.

Pouco depois dele, o norte-americano Christopher Nilsen também ultrapassou 5,82m. Mas, como tinha menos erros anteriores, assumiu a liderança, com Thiago em segundo. Com o afunilamento da prova e um vento insistente no Estádio Olímpico, a disputa começou a ficar mais tensa.

Um a um, os rivais foram se despedindo. Primeiro, o grego Emmanouil Karalis. Depois, o americano Kc Lightfoot. Em seguida, o britânico Harry Coppel. Minutos mais tarde, o polonês Piotr Lisek.

Nesse meio tempo, Thiago fez sua primeira tentativa para 5,92m e errou. Logo em seguida, falhou na segunda. Mas, um instante depois, quando o francês Renaud Lavillenie, que defendia a prata olímpica do Rio e havia sido ouro em Londres 2012, errou a segunda tentativa dele para 5,92m o brasileiro assegurou mais um pódio olímpico em sua carreira.

O paulista, já com a medalha no peito, mas sem saber a cor, continuou na prova. Porém, errou a tentativa restante para 5,92m e se despediu com o bronze. Uma medalha que pareceu tão longe de seu alcance devido ao ciclo olímpico turbulento rumo a Tóquio.

Com informações: Globo Esporte