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STJD libera volta de torcidas do Cruzeiro e Coritiba aos estádios com restrições às organizadas

Os torcedores de Cruzeiro e Coritiba poderão voltar ao estádio para apoiar seus clubes, conforme definido por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta terça-feira. A punição de jogar sem público, aplicada aos dois times por causa da

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Publicado em 28.11.2023, 20:03:00 Editado em 28.11.2023, 20:08:10
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Os torcedores de Cruzeiro e Coritiba poderão voltar ao estádio para apoiar seus clubes, conforme definido por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta terça-feira. A punição de jogar sem público, aplicada aos dois times por causa da briga entre torcidas na partida do dia 11 de novembro, foi atenuada após um pedido de reconsideração feito pelos departamentos jurídicos das instituições.

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Relator da medida, o vice-presidente do STJD, Felipe Bevilacqua, aceitou liberar a presença de público para jogos das equipes como mandantes, mas impôs algumas restrições, todas ligadas às torcidas organizadas. Foi mantida a interdição parcial do lugares destinados a esses torcedores em cada estádio; o anel inferior do Couto Pereira, no caso do Coritiba, e o setor amarelo do Mineirão, no caso do Cruzeiro.

"Todo o fato se deu exclusivamente por atitude de membros de Torcidas Organizadas identificadas pela Polícia Militar e, inclusive pelo Ministério Público do estado de Minas Gerais, que expediu Recomendação a Federação Mineira de Futebol de banimento das organizadas Máfia Azul e Pavilhão Independente por 01 (hum) ano", argumentou o relator.

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"Também postulou a proibição de permanência das respectivas torcidas por igual período em um raio e 5km dos Estádios. De igual sorte, restaram identificadas as organizadas responsáveis pela confusão por parte do Coritiba SAF, são elas a Mancha Alviverde e Império Alviverde", concluiu.

Bevilacqua também determinou a proibição de "ingresso e presença de vestimentas, acessórios e tudo o mais que remeta as organizadas Império Alviverde e Mancha Alviverde (Coritiba) e Máfia Azul e Pavilhão Independente (Cruzeiro) nos jogos como mandantes". Já a presença de torcedores de ambos os times em jogos como visitantes continua vetada.

Com isso, o Cruzeiro poderá comercializar ingressos para o duelo com o Athletico-PR, marcado para as 20 horas de quinta-feira, no Mineirão. O mesmo será permitido ao já rebaixado Coritiba em relação a partida contra o Botafogo, quarta-feira, às 21h30.

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A liberação, contudo, só é válida até o julgamento do caso, que ocorreria na segunda-feira, mas foi adiado para 4 de dezembro, próxima segunda. Dessa forma, não é certo se os dois times poderão ter torcida na última rodada do campeonato, marcada para dia 6. O Cruzeiro enfrenta o Palmeiras e o Coritiba encara o Corinthians.

A BRIGA

A confusão na vitória por 1 a 0 do Coritiba sobre o Cruzeiro na Vila Capanema, dia 11, começou após o gol marcado por Robson, aos 45 minutos do segundo tempo, quando um grupo de cruzeirenses invadiu o gramado na parte de trás do gol. Do outro lado, a torcida da casa também pulou o alambrado e foi para o confronto.

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Por cerca de três minutos foram registradas cenas de selvageria no gramado. No momento da invasão e da briga, poucos policiais estavam no gramado, que contava apenas com um grupo de seguranças, incapaz de conter a violência. Cinco minutos depois, o Pelotão de Choque já estava no meio do campo para conter os dois grupos. A torcida visitante deixou o estádio e também causou alguns confrontos do lado de fora.

O árbitro Bráulio da Silva Machado (SC) paralisou o jogo por 30 minutos, ao mesmo tempo que até os torcedores do Coritiba também deixavam o estádio. Com as arquibancadas praticamente vazias, os policiais fizeram uma varredura dentro e fora de campo para tentar encontrar e neutralizar qualquer objeto perigoso.

O confronto foi disputado na Vila Capanema porque o estádio Couto Pereira recebeu um show na mesma data. O jogo foi reiniciado 38 minutos depois de sua paralisação, já com as precárias luminárias acessas. Nos seis minutos de acréscimos, o placar não mudou.

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