Vivendo uma grande fase na carreira, Andreas Pereira vê o meio-campo da seleção brasileira mais dinâmico sem a presença de um "5 fixo" após o início do trabalhos do técnico Dorival Júnior para a disputa de dois amistosos, contra o México, no sábado, e diante dos Estados Unidos, dia 12, antes da Copa América. O jogador do Fulham está em Orlando, nos Estados Unidos, com o restante do elenco.
"Todos os nossos jogadores neste setor atuam no Campeonato Inglês, onde os jogos são muito dinâmicos. Nos conhecemos bem e isso vai ajudar muito", afirmou, revelando outra função na equipe nacional. "Sabemos que vai ser necessário ajudar a defesa, mas também o ataque", continuou o jogador do Fulham, que conta com a confiança de Dorival, com quem trabalhou no Flamengo.
"O Dorival me ajudou muito em um momento no qual eu precisava. Foi ele também que me trouxe para a seleção. Ele sabe onde eu posso jogar e em que funções atuar", enfatizou o meio-campista, em entrevista coletiva.
O meio-campista foi crucificado por erro na final da Libertadores de 2021 que acabou dando o título ao Palmeiras sobre o Flamengo, na prorrogação, com gol de Deyverson. Na época, ficou muito abalado e acabou deixando o País. Não, antes, sem receber os primeiros conselhos de Dorival.
"Acho que, sobre a saída do Brasil, (a recuperação psicológica) já iniciou na retomada com o próprio Dorival, no Flamengo. Ele me levantou e cabeça e quando cheguei ao Fulham, o técnico Marco Silva também me ajudou muito. Graças a essas pessoas que estou aqui hoje, então só tenho a agradecer."
Andreas Pereira revelou como deverá atuar o setor de meio de campo da seleção na Copa América. "O Dorival diz que é 'atacar marcando'. Você tem de entrar mais na área para fazer gol, mas também precisa recompor rápido para cobrir o avanço dos laterais."
A seleção está treinando em Orlando desde o dia 30 de maio e alguns ex-jogadores visitaram o grupo para passar apoio e confiança, entre eles o volante Emerson e o meia-atacante Rivaldo. Para Andreas, a presença só faz fortalecer o grupo.
"É uma honra ver os ex-jogadores virem aqui, um orgulho imenso tirar foto com eles. Vi o Emerson, o Rivaldo também veio. Quando eu era criança, assistia aos jogos deles com meu pai e tinha vontade de estar na seleção, era um sonho de criança. Fico feliz com eles nos apoiando e voamos querer marcar história na seleção como eles fizeram."