Escalado em 11 dos 12 jogos que levaram o Atlético-MG à disputa da final da atual edição da Copa Libertadores, diante do Botafogo, o meia Gustavo Scarpa não vê a hora de entrar em campo para buscar o título da competição. Com três gols e quatro assistências ao longo da campanha, ele classifica o duelo deste sábado, em Buenos Aires, como o mais importante de sua carreira.
"Jogo grande, histórico, o mais importante da minha trajetória e também dos últimos anos da história do Atlético-MG. Vai chegando perto do jogo, vai dando fome, difícil de dormir. Uma ansiedade que tentamos controlar ao máximo com pensamentos positivos, muita resenha para descontrair", comentou o camisa 6 que quer o time buscando a vitória desde o início.
O fato de a disputa ser realizada em jogo único requer cuidados. Mas o armador atleticano afirmou que o clube mineiro tem de manter a sua essência em campo para buscar o objetivo do título.
"Postura mais agressiva possível. Sabemos que o Botafogo tem uma equipe muito boa, vive um momento melhor do que o nosso e tem praticado um melhor futebol. Mas vamos tirar proveito da força do grupo, da dedicação e da vontade que todos têm de conquistar esse título".
Do meio-campo para o ataque, a ambição pela vitória é a mesma. Vice-artilheiro da competição com sete gols, o atacante Paulinho simboliza a força ofensiva atleticana. Na véspera da tão sonhada decisão da Libertadores, o jogador disse estar realizando um sonho de criança.
"O meu sonho de criança é disputar uma final e conquistar uma Libertadores. Sempre encarei essa competição como algo diferente. É a maior (final) do continente. Nós, atacantes, sempre pensamos em fazer gols e marcar o nome na história do clube. O mais importante, porém é a final e vamos com tudo para buscar a glória eterna", disse o camisa 10.