De olho na disputa do Campeonato Paulista, a Portuguesa anunciou, nesta quinta-feira, seus primeiros reforços após ter se tornado uma SAF. O goleiro Rafael Santos, o zagueiro Gustavo Henrique, os volantes Barba e Matheus Nunes e o atacante Everton chegaram de clubes que disputaram a Série B ou a Série C do Campeonato Brasileiro nesta temporada e vão trabalhar com o técnico Cauan de Almeida, também recém-contratado.
Formado na base do Corinthians, Rafael Santos, 35 anos, defendeu o Operário e foi o segundo goleiro menos vazado da competição, atrás de Alex Muralha, do Mirassol, com 16 partidas sem sofrer gols. O zagueiro Gustavo Henrique, 25 anos, estava no CRB, mas já acumula títulos do Campeonato Mineiro, pelo Atlético-MG, onde foi formado, e da Copa do Nordeste, em 2021, pelo Bahia.
O volante Barba, por sua vez, chega do Caxias, que disputou a Série C. Ele integrou o elenco do Novorizontino durante a ascensão do clube entre 2020 e 2023, participando dos acessos à elite do Paulista e às Séries C e B do Brasileiro. Já Matheus Nunes tem apenas 21 anos e chega ao time rubro-verde emprestado pelo Santos, no qual se destacou no Brasileiro de Aspirantes.
A única peça anunciada para o setor ofensivo é Everton, 22 anos, que só fez uma partida pelo Vila Nova, emprestado pelo Red Bull Bragantino. Os novos contratados se reúnem com os atletas remanescentes e os que retornam de empréstimo e iniciam a primeira fase da pré-temporada, que será realizada no Canindé.
Diretoria e comissão técnica ainda trabalham para fechar o elenco que já se prepara para a disputa do Campeonato Paulista. A estreia será contra o Palmeiras, em 15 de janeiro, no Allianz Parque. Além do Estadual, o clube disputará a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro em 2025.
No final de novembro, a Portuguesa assinou um contrato com um consórcio formado pelas empresas Tauá Partners, XP Investimentos e Revee que prevê um aporte de até R$ 1,2 bilhão. Do total do valor que será investido, R$ 263 milhões serão aplicados diretamente no futebol do clube, diluídos em cinco anos. Somente para 2025, serão R$ 30 milhões. A proposta é que o grupo detenha 80% das ações da SAF. As empresas assumiriam as dívidas do clube, estimadas em R$ 450 milhões. Entretanto, a atual gestão avalia que é possível quitar em R$ 250 milhões.