Luisa Stefani e Ingrid Martins conquistam o WTA de Montevidéu no super tie-break

Autor: (via Agência Estado),
sábado, 26/11/2022

Deu Brasil nas duplas do WTA 125 de Montevidéu. Após três jogos tranquilos no Uruguai, Luisa Stefani e Ingrid Martins tiveram enorme trabalho diante da americana Quinn Gleason e da francesa Elixane Lechemia, mas foram melhores no super tie-break para erguerem o troféu após 2h08 de jogo, com parciais de 7/5, 6/7 (6/8) e 10/6.

Foi o terceiro título de Luisa Stefani neste seu retorno ao tênis após ficar parada por um ano por causa de grave lesão no joelho direito. A medalhista de bronze em Tóquio manteve os 100% em finais após a volta. Ela já havia triunfado no WTA de Chennai, na Índia, ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, e no Aberto de Guadalajara, ao lado da australiana Storm Sanders.

Com mais um troféu para a história, Luisa Stefani voltará ao Top 50 do ranking da WTA. A parceira Ingrid também tem muito a comemorar. Além do título, vai ficar muito perto do Top 100, sua melhor posição da carreira - vai aparecer no máximo na 110ª posição.

Depois de três triunfos tranquilos em Montevidéu, no qual não haviam perdido mais de dois games em nenhum dos seis sets disputados, com vitórias rápidas, as brasileiras tiveram bastante trabalho contra Gleason e Lechemia.

Apesar de abrirem 2 a 0 no primeiro set, com um quebra, elas nem tiveram tempo de celebrar e já perderam o serviço. Voltariam a ser quebradas na nona parcial. As rivais foram para o saque com chance de fechar em 6/4, mas as brasileiras reagiram de forma espetacular, enfileirando quatro pontos seguidos para virar a parcial e sair na frente, com 7/5.

O segundo set também foi bastante complicado. Com duas quebras, Luisa e Ingrid ficaram atrás com 5 a 2 e serviço contra. Mais uma vez reagiram e buscaram o 5 a 5, depois o 6 a 6. No tie-break, tiveram em, desvantagem de 3 a 0 e 5 a 1. Foram a 5 a 5, salvaram um set point, porém nada puderam fazer na segunda chance para a americana e a francesa, que igualaram o jogo com 8 a 6.

O nervosismo no super tie-break foi evidente com duas quebras de saque para cada lado e 3 a 3 no placar. A arrancada para o título veio após 5 a 4 contra, quando as brasileiras emplacaram quatro pontos seguidos. Falharam no primeiro match point, mas festejaram o primeiro título juntas na segunda oportunidade, fechando a batalha em 10 a 6.