O jogador de futebol Amir Nasr-Azadani, de 26 anos, está sendo acusado de rebelião por ter se manifestado a favor do direito das mulheres no Irã. O país chama os protestos de “motins” e diz que foram encorajados por seus inimigos estrangeiros.
Recentemente, o país executou a jovem Mahsa Amini, de 22 anos, após ser detida pela polícia por não usar o véu corretamente. Com isso, diversos protestos ocorreram. Conforme a Anistia Internacional, 11 pessoas foram condenadas à morte e pelo menos outras nove, incluindo Nasr-Azadani, correm o risco de serem condenadas.
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O sindicato mundial de jogadores profissionais de futebol se manifestou sobre o caso, nas redes sociais, e afirmou estar em choque com a situação. “A FIFPRO está chocada e enojada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani pode ser executado no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e pela liberdade básica em seu país. Nos solidarizamos com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição”, escreveu o sindicato no Twitter.
Até o momento não há informações se o jogador continua preso e se a execução realmente irá acontecer. As informações são da CBS News.