O Brasil é amplamente favorito nas oitavas de final da Copa do Mundo de futsal, disputada no Usbequistão, diante da Costa Rica, nesta terça-feira, em Bukhara. Mas para evitar nova surpresa como ocorreu há duas edições, com o País amargando sua pior campanha ao ser eliminado pelo Irã, nos pênaltis, o experiente goleiro Guitta cobra total respeito aos adversários, definidos por ele como "perigosos."
O experiente goleiro disputa seu quarto mundial, mas não esteve na edição de 2016, na Colômbia, quando houve um enorme boicote e o Brasil acabou dando vexame nas oitavas, caindo nos pênaltis por 3 a 2 após 4 a 4 no jogo.
Na época, o Brasil ganhava do Irã por 2 a 0, gols de Falcão, e chegou a abrir 3 a 1. Mas cedeu o empate e levou a partida à prorrogação. Falcão voltou a colocar o time em vantagem, mas após novo empate, os iranianos avançaram nos pênaltis.
Guitta não quer saber de ver os companheiros sem humildade nesta terça-feira. E nem mesmo o retrospecto de três goleadas na Copa do Mundo (10 a 0 em Cuba, 8 a 1 na Croácia e 9 a 1 na Tailândia) parece tirar a concentração. A ordem é respeito e seriedade.
"É um mata-mata e sabemos que qualquer coisa pode acontecer. Cada jogo é perigoso, mesmo que o adversário seja considerado mais fraco. Não podemos permitir erros, pois não há volta a partir daqui", afirmou o goleiro, que já conhece bem o adversário.
Nos preparativos para a Copa do Mundo, o Brasil encarou a Costa Rica duas vezes e ganhou fácil, por 7 a 1 e 7 a 2. Pela competição, o único encontro ocorreu na conquista do título de 1992, com humilhantes 15 a 1. Mas o triunfo dos rivais em cima do anfitrião Usbequistão, por 5 a 3 e que valeu a classificação, serve de alerta.
"É uma equipe rápida e individualista, que não atua tão coletivamente. Esse jogo mais livre pode torná-los perigosos, pois tendem a jogar de forma mais solta, sem muita responsabilidade. Se não controlarmos a partida, isso pode nos complicar", advertiu.