Chegou ao fim oficialmente nesta terça-feira a carreira do austríaco Dominic Thiem. O tenista de 31 anos havia anunciado no começo do ano que se despediria no torneio caseiro e a queda logo na estreia em Viena marcou sua última aparição como profissional. O ato final foi diante do jovem italiano Luciano Darderi, vencedor por 7/6 (8/6) e 6/2 após 1h32.
Thiem entrou no Torneio da Áustria como convidado justamente para fazer em casa a sua despedida. Só não imaginava perder logo na estreia na lotada e festiva quadra central. O campeão do US Open de 2020 optou por um adeus precoce da modalidade por causa de longa batalha conta uma lesão no pulso que o impediu de distribuir seus potentes golpes.
Ex-número 3 do mundo, o austríaco até equilibrou o primeiro set, levando a definição ao tie-break. Depois, foi presa fácil ao número 42 do mundo. Dono de 17 títulos no circuito, Thiem cumprimentou o rival e, aplaudido de pé pela torcida de seu país, agradeceu pelo apoio e pela carreira.
"Tive tantas despedidas agradáveis nos últimos meses, mas hoje quero agradecer por todos os anos sensacionais", disse Thiem. "Sou apenas uma parte desta carreira. Toda a viagem foi um sonho absoluto e quero que esta tarde, esta noite sejam suas", seguiu, "abraçando a torcida pela última vez. "Não poderia ter imaginado melhor. Obrigado!"
Após a partida, o tenista celebrou a carreira. "Honestamente, gostei do Challenger Tour", afirmou. "Meus únicos dois títulos do Challenger vieram no Marrocos e tenho ótimas lembranças. O mais importante para um jovem jogador é a enorme quantidade de pontos que você ganha no Challenger Tour, mas, honestamente, também foram torneios muito bons."
Apesar de endeusar as duas conquistas no Marrocos, Thiem se destacou por conseguir um título de Grand Slam em era de domínio de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic nos Majors. Ergueu o US Open de 2020 em grande virada sobre o alemão Alexander Zverev em cinco sets. Também celebrou um título de Masters em Indian Wells. No currículo dos Grand Slans, mais três vices, dois em Roland Garros para Nadal (2018 e 2019) e um no Australian Open (2020) para Novak Djokovic.