Jogadores importantes da NBA seguem se engajando na onda de protestos contra o racismo desencadeada pela morte trágica de George Floyd. MVP da temporada 2016/2017, Russell Westbrook, do Houston Rockets, e DeMar DeRozan, do San Antonio Spurs, foram no último domingo para as ruas de Crompton, no sul da Califórnia, lutar pelos direitos do povo negro.
Westbrook, um dos melhores armadores da liga americana, sempre se posiciona contra o racismo e já comprou brigas por isso. Para ele, o preconceito é cultural e faz parte da história, portanto, é necessário entender os mecanismos que o formam.
- É impossível você entender o que acontece hoje se não entender o passado - disse Russell, de 31 anos.
Quatro vezes selecionado para o All-Star Game e campeão olímpico na Rio 2016, DeMar também sempre encampa movimentos contra o racismo. Natural de Crompton, onde o protesto reuniu um número representativo de pessoas, o ala-armador de 30 anos
- Eu sou sempre linha de frente - disse o camisa 10 dos Spurs.
O caso George Floyd
George Floyd morreu em 25 de maio após ser filmado com o pescoço prensado pelo joelho de um policial branco em Minneapolis. O ex-segurança, que era negro, foi alvo da operação policial por supostamente tentar pagar uma conta em uma mercearia com nota falsa de US$ 20, segundo a imprensa norte-americana.
Uma primeira perícia, oficial, não indicou evidências de que Floyd morreu por asfixia. Entretanto, outras duas autópsias indicaram que, sim, o ex-segurança foi morto por sufocamento.
O laudo da autópsia realizada pelo condado de Hennepin, divulgado à imprensa, informa ainda que Floyd tinha presença de coronavírus no organismo quando morreu. O ex-segurança havia sido diagnosticado com Covid-19 no início de abril.