Em jornada de consolidação como protagonista na ginástica rítmica mundial, o Brasil foi medalhista de bronze no conjunto geral da etapa de Cluj Napoca, na Romênia, da Challenge Cup. As brasileiras somaram 64.440 pontos e dividiram o pódio com a campeã Itália (70.050) e a vice-campeã Bulgária (66.250). Em maio, ficaram com o ouro na etapa inicial da mesma competição, em Portimão.
A Challenge Cup é uma competição de elite da Federação Internacional de Ginástica (FIG), abaixo da Copa do Mundo na hierarquia do circuito mundial. De qualquer forma, as conquistas são representativas para o Brasil, que ficou novamente à frente de nações consideradas de seu patamar técnico, como França e Azerbaijão. Potências da ginástica rítmica - ao lado da Bulgária -, China e Israel não participaram da etapa.
"Estamos muito felizes por estarmos ganhando consistência nos resultados. Isso é fruto de um trabalho de longo prazo e de muito esforço. Ultimamente temos dedicado 70% do nosso tempo de treinamento para melhorar o rendimento no misto. Nesta etapa, felizmente conseguimos aproximar os resultados", disse Camila Frezin, treinadora da seleção.
O Brasil também conseguiu bons resultados nas disputas individuais Geovanna Santos fez o sétimo lugar no individual geral, com 121.950 pontos. Trata-se do melhor resultado de uma brasileira, levando em conta o histórico em etapas da Copa do Mundo e da Challenge Cup. Além disso, Bárbara Domingos ficou na 12ª posição (119.500). É a primeira vez em que a ginástica rítmica brasileira tem duas representantes no individual geral numa competição deste nível. No domingo,
O ano de 2023 tem sido bom para a ginástica rítmica brasileira. Em março, o conjunto conquistou um bronze inédito na prova geral da etapa de Atenas da Copa do Mundo. Em disputas individuais, o destaque tem sido Barbara Domingos, que conquistou o primeiro bronze individual brasileiro durante a etapa búlgara da Copa do Mundo, antes de alcançar um ouro inédito no Grand Prix de Thiais, na França.