A saída de Tite da Seleção Brasileira após a eliminação na Copa do Mundo 2022, no Catar, abriu caminho para um novo trabalho dentro do time. O possível plano da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é que o novo ciclo tenha à frente um treinador de peso dentro do futebol internacional com foco na Copa de 2026.
Conforme apurações do UOL Esportes, dois nomes de impacto foram consultados informalmente por pessoas com total conhecimento e autorização da CBF: o catalão Pep Guardiola, do Manchester City, e, especialmente, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.
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Sonho antigo da Seleção, Guardiola não demonstrou muito interesse em aceitar o desafio de trabalhar no Brasil. Em novembro, inclusive, renovou contrato com o Manchester City até junho de 2025, e enterrou de vez o plano da CBF.
Já Ancelotti foi consultado pela primeira vez em outubro. Ele se mostrou aberto para avançar com as conversas e, a depender do projeto apresentado, abrir negociações concretas. No entanto, o italiano avisou que pretende finalizar a temporada no Real Madrid.
Quem é ele?
Aos 63 anos, Carlo Ancelotti é um dos treinadores mais vencedores na ativa. Foi campeão em todos os países por onde passou: Itália (Milan), Inglaterra (Chelsea), França (PSG), Alemanha (Bayern de Munique) e Espanha (Real Madrid). Tem quatro títulos da Liga dos Campeões no currículo. Atualmente, trabalha no Real ao lado de Vini Jr, Rodrygo e Éder Militão.
O treinador é um dos melhores amigos no futebol de Tite, agora ex-comandante da seleção. Recentemente, Vini Jr disse que os dois são responsáveis por sua evolução e têm estilos parecidos: “Acredito que a semelhança é do lado humano, de ter a consciência do que é o melhor para o jogador, para a gente dentro do elenco. Eles entregam tudo muito fácil para nós dentro de campo termos não só uma opção, mas sim muitas opções e saber o caminho por onde ir.”
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, já declarou recentemente que não descarta a contratação de um treinador estrangeiro para substituir Tite, que esteve no cargo de 2016 a 2022. O português Abel Ferreira, em alta no Palmeiras há dois anos, é um candidato que está na mesa, mas que, neste momento, não é consensual.
Opções brasileiras correm por fora na preferência da confederação. De contrato renovado no Fluminense, Fernando Diniz, por exemplo, conta com o lobby de vários jogadores, entre eles Daniel Alves, Thiago Silva, Bruno Guimarães, Antony e principalmente Neymar. Treinadores portugueses também são vistos com bons olhos, já que também não teriam obstáculos em relação à língua.Antes de avançar de vez com a escolha do treinador, a CBF trabalha para contratar um novo diretor de seleções, visto que Juninho Paulista deve sair. A ideia prioritária é trazer um nome com perfil moderno e profissional e com experiência em clubes.
Fonte: Informações da Banda B.