O Palmeiras está muito perto de conquistar o Brasileirão deste ano. O time de Abel Ferreira só fica sem o troféu se perder para o Cruzeiro na última rodada, e Atlético-MG ou Flamengo vencerem tirando oito e 15 gols de saldo, respectivamente, algo improvável de acontecer. Esta poderá ser a 12ª conquista do clube alviverde na história da competição, a quarta na era dos pontos corridos e a oitava desde que o certame começou a ser disputado com a alcunha de Campeonato Brasileiro, em 1971. Antes, os paulistas já haviam levado quatro taças em torneios de âmbito nacional, que foram reconhecidos e unificados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2010. A decisão da CBF para reconhecer os títulos da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, disputados entre 1959 e 1970, como legítimos títulos nacionais, atendeu a uma antiga reivindicação de alguns clubes. As agremiações encaminharam à entidade um dossiê no qual alegavam que aquelas competições representavam, na época em que foram disputadas, o mesmo que o atual Campeonato Brasileiro. Com o reconhecimento, o Atlético-MG deixou de ser o primeiro campeão nacional e o posto ficou com o Bahia. Palmeiras e Santos foram os principais beneficiados com a modificação. Os dois paulistas, que à época tinham quatro e dois troféus, respectivamente, passaram a ser os maiores detentores de títulos da principal competição do futebol brasileiro, com oito. Bahia, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense, que faturaram um título cada no período entre 1959 e 1970, também foram sagrados campeões. Desde a junção dos troféus, o Palmeiras venceu mais três vezes, o Cruzeiro duas e o Fluminense uma - o tricolor carioca levou a edição de 2010, semanas antes da unificação. Em agosto de 2023, a CBF surpreendeu ao atender o pleito do Atlético-MG para transformar o título da Copa dos Campeões Estaduais de 1937 como o primeiro Campeonato Brasileiro da história, tornando o clube tricampeão nacional. O torneio foi organizado pela extinta Federação Brasileira de Futebol e disputado pelos campeões dos Estados que haviam profissionalizado o futebol. Para rivais e até mesmo alguns atleticanos, o título não deveria ser reconhecido, mas o clube manteve o discurso perante à CBF. A competição também foi vencida por Botafogo, em 1931, e Bangu, em 1967.
Confira a lista de campeões brasileiros:Palmeiras: 11 (1960, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018 e 2022) Santos: 8 (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004) Corinthians: 7 (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017) Flamengo: 7 (1980, 1982, 1983, 1992, 2009, 2019 e 2020) São Paulo: 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008) Cruzeiro: 4 (1966, 2003, 2013 e 2014) Fluminense: 4 (1970, 1984, 2010 e 2012) Vasco: 4 (1974, 1989, 1997 e 2000) Atlético-MG: 3 (1937, 1971 e 2021) Internacional: 3 (1975, 1976 e 1979) Bahia: 2 (1959 e 1988) Botafogo: 2 (1968 e 1995) Grêmio: 2 (1981 e 1996 ) Athletico-PR: 1 (2001) Coritiba: 1 (1985) Guarani: 1 (1978) Sport: 1 (1987)
Lista de campeões sem contar a Taça Brasil, Robertão e Copa dos Campeões:Palmeiras: 7 (1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018 e 2022) Corinthians: 7 (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017) Flamengo: 7 (1980, 1982, 1983, 1992, 2009, 2019 e 2020) São Paulo: 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008) Vasco: 4 (1974, 1989, 1997 e 2000) Fluminense: 3 (1984, 2010 e 2012) Internacional: 3 (1975, 1976 e 1979) Atlético-MG: 2 (1971 e 2021) Cruzeiro: 2 (2013 e 2014) Grêmio: 2 (1981 e 1996) Santos: 2 (2002 e 2004) Athletico-PR: 1 (2001) Bahia: 1 (1988) Botafogo: 1 (1995) Coritiba: 1 (1985) Guarani: 1 (1978) Sport: 1 (1987)