Corinthians e Santos esperam aproveitar o clássico deste domingo, às 16h (de Brasília), no estádio do Pacaembu, pela nona rodada do Campeonato Paulista, para resolverem de vez o problema da “camisa 9” de suas equipes.
Apesar de Ronaldo encerrar a carreira nesta semana, o Corinthians está mais próximo de consolidar seu centroavante. Isso porque Liedson foi repatriado do futebol português e já fez quatro gols em apenas três jogos. Entretanto, o camisa 9 do Corinthians marcou contra equipes de menor expressão – Ituano e Mogi Mirim.
O atleta, inclusive, espera marcar um gol contra o Santos, única equipe entre as grandes paulistas contra a qual Liedson não balançou as redes em sua primeira passagem pelo Corinthians, em 2003. Na ocasião, o atacante jogou seis clássicos – três contra o São Paulo, dois contra o Palmeiras e um contra o Santos – e marcou três gols - dois contra o Palmeiras e um contra o São Paulo.
O Santos ainda não definiu o camisa 9 titular para a disputa desta temporada. O técnico Adilson Batista já testou três jogadores para o setor em 2011. O treinador iniciou a temporada com Keirrison na função, depois utilizou Zé Eduardo, e no duelo contra o Deportivo Táchira pela Libertadores na última terça-feira, Diogo foi o escolhido. Por outro lado, Maikon Leite não é jogador de área, mas, ao lado de Elano, é o artilheiro do time na temporada, com seis gols, e também briga por uma vaga no ataque.
Adilson não gostou de ser questionado sobre a indefinição no setor, e resolveu disparar contra a imprensa. “Deve ser sensacionalismo que vende. O sangue, a notícia ruim. Às vezes você só quer aumentar a estatura do time (justificando a escalação de Diogo). Temos que olhar o lado bom, só olham o lado ruim. Eu não tive esse tempo. Os dois (Neymar e Diogo) jogarão juntos pela primeira vez”, reclamou Adilson Batista.
O treinador ainda fez questão de dizer que vai precisar de todos os atacantes disponíveis no elenco, já que o Santos disputa nesta temporada o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro. Adilson trabalha com seis jogadores de ataque no elenco: Neymar, Maikon Leite, Diogo, Keirrison, Zé Eduardo e o jovem Thiago Alves.
“Se começar a cobrar vai atrapalhar (sobre a imprensa). Conhecendo o Paulista e a Libertadores vou precisar de todos. Independente de quem vai jogar precisamos passar confiança para todos”, concluiu.