Dorival Júnior já teve problemas ao deixar clubes

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 23/09/2010
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Demitido pelo Santos, o técnico Dorival Júnior ainda não tem seu futuro definido, mas já tem um desafio pela frente: lutar contra o rótulo de treinador problemático e com dificuldade de relacionamento com estrelas.

Ex-volante, com passagem por Palmeiras e Grêmio, entre outros clubes, Dorival Silvestre Júnior iniciou a carreira de técnico no Figueirense, em 2003. Em menos de uma década, acumulou um cartel respeitável de títulos, com destaque para o Paulista e a Copa do Brasil deste ano, ambos com o Santos.

Também ganhou quatro Estaduais: Catarinense (2004), com o Figueirense; Cearense (2005), com o Fortaleza; Pernambucano (2006), com o Sport; e Paranaense (2008), com o Coritiba. Além disso, ganhou a Série B de 2008 com o Vasco.

Em nenhum de seus últimos trabalhos, porém, ele ficou por mais de um ano. E sempre saiu em comum acordo com as respectivas diretorias, sem que houvesse interesse na renovação.

Em 2007, por exemplo, ele assumiu o Cruzeiro às pressas, às vésperas do início do Campeonato Brasileiro, dias depois de ser vice-campeão paulista com o São Caetano – derrotado na final, curiosamente, pelo Santos.

Após um início irregular, o time chegou a ficar entre os primeiros e terminou a competição em quinto lugar, classificado para a Libertadores – graças a uma vitória, na última rodada, do rival Atlético-MG sobre o Palmeiras. Dias depois, porém, o clube anunciou sua saída e a contratação de Adilson Batista, que ficaria dois anos e meio no cargo.
 

Dorival chegou a ser cotado para treinar o Palmeiras, mas acabou indo para o Coritiba, onde foi campeão estadual, mas fez uma campanha mediana no Brasileiro, terminando em nono lugar. No fim da temporada, saiu para assumir o Vasco, que havia acabado de ser rebaixado para a Série B.

No clube carioca, fez um bom trabalho e levou o time ao título antecipado da segunda divisão. Antes do fim do campeonato, porém, ele já havia anunciado sua saída depois de uma reunião com o presidente Roberto Dinamite.

O técnico, à época, saiu reclamando de problemas de “ambiente” e da falta de infraestrutura do clube. Dias depois, acertou sua ida ao Santos, encerrada abruptamente nesta terça-feira (21) após os problemas de relacionamento com Neymar.