Inter faz reciclagem, testa opções, mas ainda procura defesa ideal

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 28/07/2017

MARINHO SALDANHA

PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - A defesa do Inter mudou totalmente. Em comparação com ano passado, apenas Danilo Fernandes segue no time. Em comparação com o primeiro semestre, ao menos duas alterações. Ainda atrás de uma identidade para o setor de retaguarda, o colorado segue buscando reforços e torna a zaga uma interrogação.

Depois das idas e vindas de William no grupo, dos testes com Paulão e Ernando, de Uendel jogar no meio e Carlinhos ser titular, das tentativas com Léo Ortiz, Neris, Klaus, dos testes com improvisações e Alemão na direita, do resgate de Claudio Winck do time sub-23, das contratações de Danilo Silva e Victor Custa, o Inter esperava ter uma defesa definida. Ainda não tem.

Hoje o setor tem por base Danilo no gol, Winck na direita, Klaus ou Danilo Silva ao lado de Cuesta na zaga e Uendel na esquerda. Mas ainda pode mudar.

A direção colorada procura uma nova opção para a lateral direita. Pode ser uma eventual troca de posição de Edenílson, com a chegada do volante William Farias vindo do Vitória. Ou ainda achar uma alternativa natural da função que possa concorrer por posto com o atual dono da vaga.

Na zaga, os dirigentes também admitem a procura por alternativas. Muitos nomes já estiveram em pauta. Aderllan Santos, que foi para o São Paulo, foi considerado caro. Emerson Silva, do Botafogo, oferecido e descartado. Rodrigo Moledo foi alvo, mas o Panathinaikos, da Grécia, não liberou.

Hoje outro defensor está na mira, mas a procura não está sendo nada fácil. Atrás do "melhor negócio", o Internacional analisa nomes e procura troca de jogadores para facilitar investidas.

Enquanto não recebe atletas, Guto Ferreira vê sua equipe sofrer 13 gols em 17 jogos na segunda divisão. Oscila e ocupa momentaneamente a 4ª posição no torneio. Contra o Oeste, Cuesta não jogou por estar suspenso. O argentino deve retomar posto diante do Goiás, na próxima terça-feira.

Em números, Victor Cuesta é quem mais jogou entre os zagueiros do Inter. Talvez por isso esteve em campo no maior número de gols sofridos. Quase um por jogo. O segundo é Léo Ortiz, que perdeu espaço no time e atualmente é terceira opção. Entrou diante do Oeste por força da lesão de Danilo Silva. Klaus aparece em terceiro e tem as melhores médias de gols sofridos. Em seguida, Danilo Silva, com o melhor aproveitamento de pontos quando esteve em campo, e o quase esquecido Ernando completam a lista.

Confira os números dos zagueiros do Inter:

Klaus

13 jogos

6 vitórias, 4 empates 3 derrotas

56% de aproveitamento

8 gols sofridos, média de 0,61 gol sofrido por jogo

Léo Ortiz

26 jogos

11 vitórias, 10 empates, 5 derrotas

55% de aproveitamento

21 gols sofridos, média de 0,80 gol sofrido por jogo

Danilo Silva

9 jogos

5 vitórias, 2 empates, 2 derrotas

62% de aproveitamento

7 gols sofridos, média de 0,77 gol por jogo

Ernando

8 jogos

2 vitórias, 5 empates, 1 derrota

45% de aproveitamento

7 gols sofridos, média de 0,87 gol sofrido por jogo

Victor Cuesta

22 jogos

8 vitórias, 8 empates, 6 derrotas

48% de aproveitamento

21 gols sofridos, média de 0,95 gol sofrido por jogo