Léo Moura admite precipitação ao deixar Fla e festeja volta a time de ponta

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 11/01/2017

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Confirmado pelo Grêmio na última terça-feira, o lateral direito Léo Moura comemorou o retorno a um time de ponta do futebol brasileiro depois de uma decisão que considerou precipitada em sua carreira. Em entrevista ao Sportv, o jogador de 38 anos disse que não deveria ter saído do Flamengo em 2015 para atuar no futebol dos Estados Unidos.

"Eu costumo falar com pessoas próximas e vou falar aqui. Eu, da minha parte, me precipitei de ter saído do Flamengo naquele momento, acho que era porque já não suportava mais algumas coisas que estavam acontecendo, que não preciso citar aqui. Se tivesse esperado um pouco não teria ido para os Estados Unidos, para a Índia. Mas já que aconteceu foi uma experiência de vida, serviu para enxergar outras coisas", afirmou.

Léo Moura não quis entrar em detalhes sobre os motivos de sua saída do clube, apenas afirmou que "a pessoa (que tinha problemas) também já saiu". De qualquer forma, depois de passagens pelo Fort Lauderdale Strikers (EUA), FC Goa (Índia), Metropolitano e Santa Cruz, o lateral festejou o acerto com o Grêmio e a possibilidade de disputar a Copa Libertadores.

"Muita gente achava que eu não poderia voltar a um time de ponta, disputar uma libertadores. Mas eu sei do meu potencial. Sei que poderia estar jogando. Era o que eu queria, voltar a um time de ponta", completou.

Apesar de tudo o que ocorreu, Léo Moura disse que o sentimento pelo Flamengo continua intocável. O jogador chegou a ser criticado ao quase acertar contrato com o Vasco, mas disse que ainda preservou o carinho dos rubro-negros.

"A minoria (que o criticou), porque o que recebo de mensagens, na rua, no aeroporto... O carinho é muito grande. O que eu fiz nunca ninguém vai apagar. Considero que sou um ídolo que passou pelo Flamengo. Tem muitos que deixaram se levar pelo calor, pelo momento, mas eu tenho um carinho especial por essa torcida. Desde o início que cheguei em 2005 até minha saída eles sempre me carregaram. O carinho jamais vai acabar", disse.

Assim, o jogador mantém o sonho de encerrar a carreira pelo clube. "Eu sempre coloquei isso, que seria meu maior sonho. Que seria encerrar a carreira por um clube que sou um torcedor. Se vai acontecer ou não, não sei. Mas esse sonho eu sempre tive dentro de mim", explicou.