BERNARDO GENTILE E VINICIUS CASTRO
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O clássico entre Flamengo e Fluminense será apenas no dia 13 (quinta), mas a disputa nos bastidores já ocorre há alguns dias. E fora dos gramados, o Flamengo se saiu vitorioso com ampla vantagem sobre o rival, que ficou em situação delicada diante da sua torcida.
Isso porque o Flamengo conseguiu vários benefícios que gostaria na queda de braço com o Fluminense. A mais importante foi a data do duelo. Inicialmente marcado para quarta-feira, o Flamengo bateu o pé para que a partida fosse adiada para dia 13, quinta.
Dessa forma, o time contaria com os retornos de dois jogadores convocados por suas seleções: Muralha e Guerrero. E foi justamente o que aconteceu. Por mais que a vitória tenha ocorrido pelo acaso, é inegável que a data favoreceu o Flamengo.
O Fluminense teve que aceitar o dia 13 para jogar na Arena Botafogo, já que o Alvinegro atuará no local na quarta, contra o Internacional. Assim, o Fluminense cedeu e já não havia tempo para voltar atrás após o clássico ser transferido para Volta Redonda.
A data, porém, não foi a única vitória. Outra bastante significativa ocorreu na divisão do público. Inicialmente, o Fluminense jogaria o clássico com direito a ocupar 90% do estádio. O Fluminense recuou da ideia por conta da renda do jogo e decidiu ganhar dinheiro em cima do rival, tornando o duelo 50% para cada torcida.
A medida, evidentemente, deixou a torcida do Fluminense revoltada. Antes exaltado por deixar o tricolor com maioria na arquibancada, o presidente Peter Siemsen passou a ser questionado nas redes sociais. Além disso, o clube das Laranjeiras teve que aturar a zoação dos rivais.
O local da partida foi uma das poucas decisões que agradou ambos os lados, mesmo com polêmica envolvida. Inicialmente, o Flamengo gostaria de jogar fora do Rio para ter uma maior renda, que será dividia igualmente. Porém, a decisão do Fluminense de não sair do Rio de Janeiro caiu bem para o Flamengo, cansado das inúmeras viagens.