Time argentino diz que falta de ingressos pode gerar confusão

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A bola ainda nem rolou, mas o clima para o jogo entre Palmeiras e Rosario Central, na noite desta quinta-feira (3), no Allianz Parque, pela Libertadores, já esquentou. Segundo o presidente do clube argentino, o baixo número de ingressos disponibilizados para os visitantes pode implicar incidentes.
“Temos muita preocupação. Se não conseguem as entradas, lamentamos, mas poder haver incidentes”, afirmou Raul Broglia, presidente do Rosario Central.
Para o jogo no Allianz Parque, o Palmeiras liberou 1.700 ingressos para a torcida do Rosario Central. Estima-se, no entanto, que aproximadamente 5.000 torcedores já desembarcaram em São Paulo. Muitos deles procuram o clube para conseguir ingressos.
“Tratamos de comunicar os torcedores que não viessem em tanta quantidade. Fizemos tudo que é possível porque a preocupação é o que possa acontecer caso não consigam mais entradas. Nós pensamos em dar até 3.500 ingressos e eles [direção do Palmeiras] deveriam ter feito um esforço. Tem gente no lobby [do hotel] pedindo ingresso e não temos solução. Eles argumentam que é questão exclusivamente da polícia”, acrescentou o argentino.
Já na tarde dessa quinta, centenas de torcedores do Rosario Central tomaram o entorno do estádio palmeirense à procura de ingressos. Nas redes socias, começaram a circular vídeos de argentinos cantando em frente ao estádio.
INVASÃO
No início da noite desta quinta, cerca de 3.000 torcedores do Rosario Central já marcavam território em frente ao Allianz Parque. Até as 17h, três horas após a abertura da bilheria, cerca de 1.400 ingressos já haviam sido vendidos.
Entre os argentinos, a maioria percorreu os 2.000 km que separa Rosario e São Paulo de carro e avião. Muitos encararam viagens de mais de 40 horas. Além disso, cinco ônibus foram mobilizados pela torcida organizada. Dois deles já chegaram ao estádio.