Com as denominações de “Viver para Lutar” e “Adote seu Aluno”, a Coliseum Centro de Artes Marciais, em conjunto com a Autarquia Municipal de Educação (AME) e Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura de Apucarana, vem realizando um projeto social com a participação de 95 alunos da Escola Municipal Papa João XXIII, localizada no Jardim Figueira.
De acordo com Bruno Carleto, um dos coordenadores do projeto, quarenta desses alunos são patrocinados por pessoas físicas e jurídicas do município. O objetivo é aumentar os cotistas e ampliar a atividade para crianças de outros estabelecimentos de ensino.
Interessados em adotar um aluno dentro do projeto devem procurar a academia, que fica próxima ao Ferra Mula, na Barra Funda, ou entrar em contato pelos telefones (43) 3033-7889 e 3033-3993, em horário comercial.
Com o comando e orientação do professor Rafael Abreu, o Black, as aulas são desenvolvidas na academia e funcionam com quatro turmas com alunos entre 8 a 10 anos, às terças e quintas-feiras das 13h30 às 15 horas.
“As aulas são recreativas e nelas trabalhamos a coordenação motora dos alunos, as habilidades e técnicas das artes marciais, como kickboxing e muay thai, caráter, sociabilidade, disciplina, respeito aos companheiros e parte religiosa, sempre pensando em revelar novos talentos no esporte”, destacou Black.
“Estamos fazendo um papel social, dando oportunidade a esses alunos de aprender um esporte, mas acima de tudo de que eles possam se tornar cidadãos do bem”, frisou o professor, que é faixa preta de kickboxing, faixa azul escura ponta preta de muay thai e faixa roxa de jiu jitsu.
Black atua como professor há seis anos e há quatro é atleta profissional de MMA (mixed martial arts), tendo feito um curso de especialização de muay thai na Tailândia. No MMA, ele tem seis lutas e vem de três vitórias consecutivas.
O projeto, que funciona desde o último mês de março, é supervisionado pela diretora da Escola Papa João XXIII, Roselena Carmélia Laverde Guirro, e pelos professores Amauri Henrique Rosina e Eliana de Fátima Begalli.
Rosina disse que as aulas realizadas pelo projeto social estimula a concentração dos alunos, o raciocínio, disciplina e ajuda na organização. A professora Eliana concorda com o colega de profissão e destaca que os alunos adoram as aulas e que as mesmas servem de incentivo para as crianças.