​Santos faz nova reunião por Robinho e avalia venda futura

Autor: Da Redação,
terça-feira, 26/05/2015
Time de Felipão na China anuncia a contratação de Robinho  Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC/Arquivo

O Santos agendou para esta terça-feira uma nova reunião com o estafe do atacante Robinho para tentar avançar nas negociações por sua permanência. Nos bastidores, o clube acena acatar a pedida de cinco anos de contrato do jogador sonhando que, antes de encerrar o vínculo, poderá negociá-lo com mercados alternativos e até recuperar parte do investimento.

Esse será o segundo encontro desde o fim da dívida salarial com o camisa 7, condição imposta para discutir os termos de um novo vínculo.

Os dirigentes desejam saber a real possibilidade de uma transferência no futuro, já que Robinho já avisou que não deixará o País no momento. O jogador recebeu sondagens de algumas equipes de fora, a principal delas dos Estados Unidos, mas rechaçou sair. A decisão parte de um pedido pessoal da família pela proximidade do nascimento de sua filha após longos anos morando na Europa.

Oficialmente, o clube demonstra confiança na sua permanência, porém sempre deixa claro que ninguém é insubstituível no clube, pensando em alternativas.

O Terra noticiou que os representantes do atleta já avisaram ao Santos que o atacante quer um contrato de cinco anos para permanecer , usando a valorização como principal trunfo para conseguir um bom contrato.

Robinho falou durante a sua última entrevista que não está disposto a baixar o atual patamar salarial de R$ 1 milhão mensais dizendo querer melhorar em tudo: "meu chute de perna esquerda, de direita e isso (salário) também tem que melhorar". O camisa 7 ainda alegou que aceitaria jogar por rivais.

O presidente Modesto Roma Júnior, por sua vez, disse ter saído satisfeito da reunião de sexta com a advogada e o pai do atacante. O mandatário não quis expor a distância que ainda separa clube e o jogador de um acerto, mas avisou que a diretoria não acelerará as negociações devido à apresentação à Seleção Brasileira para a disputa da Copa América e, principalmente, pela pressão devido ao interesse dos rivais.

“Nós não estamos discutindo luvas ou tempo de contrato, tudo isso importa pouco. O que importa mesmo é o valor global do contrato, como vai ser pago e o tempo de contrato. Essas são as três variáveis. O nome que vamos dar para as coisas: parcela, luva, imagem, CLT, bonificação, pouco importa. O que nos importa é o valor total, a forma de pagamento e o tempo de contrato”, argumentou Modesto.