Red Bull teme que vantagem da Mercedes cresça em 2015

Autor: Da Redação,
terça-feira, 09/12/2014
Foto: Andy Hone / Pirelli

SÃO PAULO, SP - Ainda faltam três meses para o início do Mundial de F-1 de 2015 e os times estão dando início agora à preparação para o campeonato do ano que vem. 

Apesar disso, a Red Bull já está pessimista para a temporada que começa em 15 de março, em Melbourne, com o GP da Austrália, e acredita que a tendência é a Mercedes estar ainda mais forte do que no campeonato que acabou há pouco mais de duas semanas, em Abu Dhabi. 

"Não estamos jogando a toalha para o ano que vem já, mas certamente existe uma defasagem [em relação à Mercedes]. E, pelo que temos ouvido, os ganhos de performance que eles devem ter para 2015 farão com que nosso desafio seja ainda maior", afirmou Christian Horner, chefe da escuderia austríaca. 

Em 2014, após quatro anos de domínio da Red Bull, foi a vez de a Mercedes tomar a dianteira da situação graças à drástica mudança no regulamento da F-1, que, entre outras coisas, promoveu a volta dos motores V6 turbo no lugar dos V8. 

Por conta disso, a Mercedes venceu 16 das 19 provas disputadas e cravou 18 pole positions. 

Não à toa, conquistou o Mundial de Construtores no GP da Rússia, no início de outubro, e viu sua dupla lutar pelo título do campeonato de pilotos - Lewis Hamilton superou Nico Rosberg e ficou com a taça. 

"A Renault pode fazer um ótimo trabalho para nós, mas acho pouco provável que a gente consiga igualar o motor da Mercedes neste ano. Acho que até podemos nos aproximar, mas a Mercedes certamente não vai ficar parada, assim como vai acontecer com a Ferrari", completou Horner. 

A Red Bull foi o único time que conseguiu vencer corridas neste ano além da equipe alemã - Daniel Ricciardo ganhou três etapas. Com isso, completou o campeonato na segunda colocação, mas a diferença na pontuação foi brutal: 405 pontos conquistados contra 701 da Mercedes. 

"Se acreditarmos nos números que ouvimos por aí, a vantagem deles pode crescer ao invés de diminuir. Se for este o caso, vai ser um pouco decepcionante."