Caso Aranha: gremistas terão que ir a DP durante jogos

Autor: Da Redação,
terça-feira, 25/11/2014
Foto: (Reprodução/ESPN)

Patrícia Moreira ficou conhecida em todo o Brasil por ter sido flagrada xingando o goleiro Aranha de "macaco" na partida entre Grêmio e Santos no dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil.

Na manhã desta segunda-feira, ela e mais três torcedores se apresentaram ao Foro Central de Porto Alegre para audiência suspendeu parcialmente o processo instaurado contra eles por injúrias raciais ao arqueiro santista. As informações são do terra.

Além de Patrícia, foram acusados Eder Braga, Fernando Ascal e Ricardo Rychter. Eles se apresentaram perante o juiz Marco Aurélio Xavier para ouvir a proposta da suspensão condicional do processo, que determinava que os acusados precisarão se apresentar à 2ª Delegacia de Pronto Atendimento da capital gaúcha uma hora antes e uma hora depois de cada jogo oficial do Grêmio durante dez meses, medida que vale desde outubro como cautelar pedida pelo Ministério Público.

Portanto, o acordo segue até dia 29 de agosto de 2015 e a acusação de injúria racial foi retirada - a pena prevista por esse crime vai de um a três anos de reclusão e multa. Eles tiveram a opção de, ao invés de se apresentar, usar tornozeleira eletrônica, mas nenhum aceitou essa proposta. No entanto, eles serão supervisionados por pelo menos dois anos, e caso cometam algum crime, terão que responder novamente não apenas pelo novo processo, mas também pelo antigo, que será reaberto.

Dada a repercussão do caso e a exposição de Patrícia, os envolvidos também acordaram que, de agora em diante, o caso correrá em segredo de Justiça.

"Estamos tentando preservar a vida particular dessas pessoas. Para elas não serem apenadas duplamente. Serão dois anos submetidos ao monitoramento judicial", afirmou o juiz após quase duas horas de audiência. 

Confira matéria completa AQUI