STJD quer analisar trombada de Guerrero com o árbitro

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/08/2014

SÃO PAULO, SP - O Corinthians pode se complicar ainda mais no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O procurador-geral do órgão, Paulo Schmitt, disse que vai pedir as imagens da partida entre Corinthians e Bragantina, nesta quarta (27), em Cuiabá, pela Copa do Brasil.

Ele quer examinar o lance em que o atacante Paolo Guerrero tromba com o árbitro Leonardo Bizzio Marinho.

"Não vou dar qualquer opinião por enquanto. As imagens foram solicitadas e só vou me pronunciar depois", afirma Schmitt, que confirmou ter visto a jogada pela televisão.

O Corinthians já teve problema parecido no Campeonato Brasileiro. Petros foi suspenso por seis meses, condenado por agredir o árbitro Raphael Claus com um empurrão no clássico contra o Santos, no último dia 10. O departamento jurídico do recorreu e obteve efeito suspensivo. Mesmo assim, Mano Menezes tem optado por não escalá-lo.

Marinho não escreveu nada na súmula. As câmeras de TV o flagraram dando bronca em Guerrero. Claus também não havia relatado nada após o incidente com Claus, mas no dia seguinte fez um adendo ao documento, afirmando ter sido agredido.

"Aconteceu o que você viu, uma trombada. O juiz estava mal posicionado, não deveria estar naquele lugar. O Paolo estava olhando para cima e trombou", explicou Mano Menezes, irritado pela pergunta sobre o assunto.

Guerrero está fora do confronto contra o Fluminense, domingo (31), pelo Campeonato Brasileiro. Na rodada passada, ele foi expulso diante do Grêmio e terá de cumprir suspensão.

O que também preocupa o departamento jurídico do Corinthians é a situação de Renato Augusto. Ele pode pegar gancho de até 12 jogos por supostamente ter dado um soco em Léo Gago, na partida contra o Bahia, pela Copa do Brasil. O julgamento acontece nesta sexta (29).

"Não acredito que ele será suspenso por tanto tempo. Ele é réu primário, tem um bom histórico [disciplinar]. Acredito na absolvição, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer", afirma o advogado do Corinthians, João Zanforlim.