Logo no início da preparação da seleção brasileira na Granja Comary, o técnico Luiz Felipe Scolari disse que o trabalho de Chiquinho seria fundamental para uma boa campanha na Copa do Mundo. Muitos se perguntaram: “Chiquinho?”. Ele não faz gols, nem desarmes, mas tem função nobre: reduzir ao máximo possível o risco de lesões nos jogadores.
O preparador físico Francisco Gonzalez foi convidado para integrar a comissão técnica a cerca de 45 dias da apresentação e chegou com um feito no currículo: ter deixado Ronaldo e Rivaldo em condições de brilhar e ser os melhores jogadores da conquista do penta, na Copa de 2002.
Há 12 anos, Chiquinho não se concentrou com a delegação, mas foi convocado pelo departamento médico, já comandando por José Luiz Runco, para recuperar os dois principais astros daquela equipe. A participação de Ronaldo depois de três cirurgias nos joelhos era cercada de desconfiança.
Ele ficou mais de dois anos afastado da Seleção e voltou a jogar a pouco mais de dois meses do Mundial.
Já Rivaldo passou boa parte do primeiro semestre de 2002 com uma inflamação no menisco do joelho direito. Runco bancou que não seria necessária uma intervenção cirúrgica, mas para isso recorreu a Chiquinho, que abriu as portas de sua clínica para os craques.
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