Se voltar mesmo a jogar, goleiro Bruno não deve ter filho na torcida

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 12/03/2014
O presidente do clube Montes Claros, afirmou que não tem conhecimento da situação jurídica de Bruno

A assinatura de contrato do goleiro Bruno com o Montes Claros F.C. e sua tentativa de cumprir sua pena em regime semi-aberto para voltar ao futebol causam indignação e preocupação na mãe de Eliza Samudio, que não deseja contato de seu neto com o pai.

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Ao tomar conhecimento de que o ex-jogador do Flamengo firmou um vínculo de cinco anos com o time de Minas Gerais há cerca de 15 dias, Sônia de Fátima Moura, que tem a guarda de Bruninho, de quatro anos, disse que "não deseja nem pensar [na hipótese], pois fica desacreditada na justiça brasileira."

"O cara manda dar fim na minha filha de forma cruel, insana, some com o corpo, omite a verdade e ainda é motivo de tanta audiência quando diz que quer voltar a jogar. O mundo para e a imprensa só veicula isso, e se esquece de pressioná-lo para dizer à sociedade o que fez com o corpo da mãe desse inocente", afirmou dona Sônia. "Meu neto vem sendo educado e preparado para não se revoltar  com tudo isso. Quero que ele seja um cidadão do bem", completou.

Dona Sônia ainda afirmou que fará de tudo para evitar que o filho tenha interesse em conhecer o pai ou acompanhar uma partida, pois "Bruno não é referência para o filho". Ela disse acreditar que será difícil que o neto tenha qualquer admiração pelo pai.

Bruninho ainda não sabe que o pai é um ex-jogador. Dona Sônia diz tomar todos os cuidados para que a criança cresça sem nenhum trauma da situação passada pela mãe. Ainda não sabe quando a história será contada ao garoto.

A avó diz que teme inclusive pela reação dele quanto tiver condição de saber tudo que ocorreu com ele e com a mãe. "O que será inevitável,  pois a história de vida dele (Bruno) está estampada no mundo todo", afirmou.

O Clube

O presidente do Montes Claros, Ville Mocelin, afirmou que não tem conhecimento da situação jurídica de Bruno e nem quando ele poderia atuar. Diz que é informado pelo advogado de Bruno, Francisco Simini, sobre o caso e apenas aguarda um desfecho. "É o advogado dele que está olhando isso lá. Foi nos passado por ele que tem essa possibilidade [de o Bruno jogar], que tem grande possibilidade, mas foi tudo através do advogado. Ele não está recebendo nada e só acontecerá quando se apresentar ao clube", falou Mocelin.

Com informações de 
José Ricardo Leite do UOL, em São Paulo