Estaduais derrubaram técnicos em oito times da Série A

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 26/03/2010
Mancini não resistiu a uma série de derrotas do Vasco no Campeonato Carioca e foi demitido

Tratados como competição de “segunda classe” pela maioria dos clubes, que alegam priorizar a Libertadores ou a Copa do Brasil, os campeonatos estaduais já foram responsáveis pela queda de técnicos em oito dos 20 times que disputarão a Série A em 2010.

A lista atinge clubes de cinco Estados diferentes, e o mais recente integrante dela é o Vasco, que demitiu o técnico Vágner Mancini após a derrota por 3 a 2 para o Americano, nesta quarta-feira (24), em São Januário, no Rio. Foi o terceiro tropeço seguido da equipe, que antes havia perdido para o Flamengo e o Olaria.

Curiosamente, o Vasco já havia sido responsável pela queda de outro treinador no futebol carioca: Estevam Soares deixou o Botafogo após a derrota por 6 a 0 sofrida para os vascaínos na Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual. Joel Santana foi contratado e o Botafogo se vingou, derrotando o Vasco na final da mesma Taça Guanabara e ficando com o título.

No Palmeiras, Muricy Ramalho não resistiu a uma goleada por 4 a 1 diante do São Caetano e foi demitido, dando lugar a Antônio Carlos Zago, que estava no próprio São Caetano. Toninho Cecílio, que era o gerente de futebol palmeirense, também caiu após esse jogo, e acabou beneficiado por outra troca: voltou a ser técnico no Grêmio Prudente, que mandou embora Vinícius Eutrópio.

O mau começo no Campeonato Goiano derrubou o técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, que, depois de mais de um ano no cargo, saiu para dar lugar a Jorginho, ex-auxiliar palmeirense. No rival Atlético-GO, que volta à Série A depois de 24 anos de ausência, Artur Neto caiu e deu lugar a Geninho.

O Atlético-PR também mudou de treinador, substituindo Antônio Lopes pelo desconhecido Leandro Niehues, que fez sucesso no Corinthians-PR, no ano passado, e já está avisado: tem até o fim do Estadual para fazer um bom trabalho e ser efetivado para o Brasileirão.

No Ceará, René Simões mal resistiu a um mês de trabalho e logo foi substituído por Paulo César Gusmão – que levou o time ao acesso, na Série B do ano passado, e não havia renovado o contrato, mas ficou pouco tempo parado.