Ausência do Barcelona anima Monterrey para o Mundial

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 07/12/2012

O fato de o Barcelona estar fora desta edição do Mundial de Clubes da Fifa está fazendo com que o Monterrey acredite ainda mais na chance de surpreender e lutar até mesmo pelo título da competição realizada no Japão. No ano passado, o time mexicano também esteve presente no importante torneio, mas caiu logo na estreia diante do Kashiwa Reysol, após empate por 1 a 1 e derrota nos pênaltis para o rival japonês. Desta vez, porém, a equipe se vê mais forte e experiente para brilhar.


"O Barcelona marcava certa classe de diferença (no ano passado), há mais oportunidades para todos agora que ele não está presente", afirmou o técnico do Monterrey, Víctor Manuel Vucetich, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo site oficial da Fifa, ao falar sobre o time espanhol que goleou o Santos por 4 a 0 na final do Mundial do ano passado.


O Monterrey irá estrear neste Mundial no domingo, diante do Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, às 5 horas (de Brasília), e se vencer terá pela frente o Chelsea em uma das semifinais da competição. E o fato de o atual campeão europeu estar em sua rota não assusta o treinador da equipe mexicana. Vucetich, inclusive, vê essa edição do torneio como uma grande chance de o clube se redimir em grande estilo.


"É uma revanche. E finalmente com uma expectativa mais alta em relação ao que foi feito em 2011. O Monterrey tem condições para ser campeão, sem dúvida alguma", acredita o comandante, admitindo também que o time "ficou devendo" por não ter ido pelo menos até a semifinal no ano passado. Naquela ocasião, após ser derrotado pelo Kashiwa Reysol, a equipe ficou com o quinto lugar do Mundial ao bater o Esperance, da Tunísia, por 3 a 2.


"Futebolisticamente (o Monterrey) foi uma equipe que não perdeu. Foi uma partida em que nós caímos nos pênaltis. Poderíamos ter ganho diante do Kashiwa porque tivemos várias oportunidades para isso. Depois jogamos a segunda partida e finalmente ganhamos diante do campeão da África", relembrou Vucetich.