Bebê de Rolândia irá receber marca-passo de R$ 500 mil do Estado

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 24/11/2014
Há quase um ano, Isabelly está em tratamento contra imunodeficiência grave (Foto: Arquivo pessoal/ Wagner Mello)

Os pais Isabelly Vitória, de 15 meses, comemoram uma conquista na justiça. A garota, que está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital das Clínicas em Curitiba desde setembro, conseguiram uma liminar que obriga o Estado a comprar um marca-passo diafragmático para melhorar a respiração e possibilitar que a criança receba alta médica. As informações são do G1.

O aparelho custa R$ 500 mil, e a família pedia o equipamento ao Estado e à Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba há um mês. A decisão é de sexta-feira (21) e, agora a Secretaria Estadual de Sáude (Sesa) tem dez dias para entregar o aparelho ao hospital e assim realizar o implante.

Há quase um ano Isabelly foi internada na UTI do Hospital Infantil de Londrina, no norte do estado, com infecção. Durante sete meses a equipe médica tentou diagnosticar a doença, mas não conseguiu. Somente depois de uma liminar judicial, o Estado foi obrigado a transferir a criança para um hospital especializado em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde os pais de Isabelly descobriram que a filha sofria de imunodeficiência grave, uma doença rara. Em setembro, ela passou por um transplante de medula óssea no Hospital de Clínicas, entretanto, para receber alta médica e poder voltar para casa, precisa do marca-passo. "Desde dezembro de 2013 a nossa filha não vai para casa e não conseguimos pegá-la no colo por muito tempo, sermos uma família. Com o implante do marca-passo a esperança voltou e temos certeza que ela [Isabelly] vai ficar bem", anima-se o pai de Isabelly, Wagner Mello.

Os pais procuraram a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba e a Sesa, mas os pedidos foram negados. Sem condições de pagar pelo aparelho, a família entrou na Justiça. “Nós tivemos que entrar com uma ação, porque os dois órgãos se recusavam a comprar dizendo que o equipamento não fazia parte da tabela do SUS”, explica o pai de Isabelly.

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