A vida na estância corre com a paz do Araguaia, mas, de repente, uma queda de energia anuncia mudança de rumos. Em seguida, a natureza manda o recado definitivo: um golpe de vento faz a janela do quarto de Solano (Murilo Rosa) se abrir violentamente. Ele se levanta para fechá-la, mas, no momento em que olha para o cemitério do lado de fora, o gaúcho quase não acredita no que vê.
Em meio às lápides, jazem os corpos inertes de Estela (Cleo Pires) e de Ruriá (Turíbio Ruiz). Sem pensar, Solano corre em direção aos dois. A tempestade piora. À medida que vai chegando mais perto, ele percebe que Estela está viva, chorando muito sobre o corpo do avô.
Solano fica com os olhos marejados na hora: “Estela...”. A índia, por sua vez, não quer perder mais tempo: “Me ajuda, Solano. Me ajuda a salvar o meu avô... me ajuda...”. O domador respira fundo e, heroicamente, levanta os dois, carregando um em cada ombro: “Precisam sair dessa chuva. Venham comigo...”, diz ele.
Mais raios e trovões rasgam o céu, assustadoramente. Solano segura Ruriá no colo enquanto Estela, já com mais forças, segue atrás dele.