O advogado Ronaldo Manoel Santiago, que defende o ex-BBB Laércio de Moura, 53 anos, pronunciou-se pela primeira vez, no fim da tarde de segunda-feira (16), sobre a prisão do "ex-Brother" em Curitiba. De acordo com o advogado , a denúncia "é infundada e pode se tratar de uma vingança por parte de um desafeto do ex-BBB".“O Laércio está tranquilo, pois nunca teve contato com a suposta vítima. Iremos tomar todas as medidas cabíveis, mas aparentemente a pessoa que denunciou, citou outra, e pode ser uma retaliação de um desafeto virtual”, pontuou Santiago.
Conforme a Promotoria de Justiça de Infrações Penais contra Criança e Adolescente (Nucria) de Curitiba, a prisão de Laércio foi decretada em decorrência de uma suposta relação sexual que ele manteve com uma menina de 13 anos, há cinco anos. A denúncia foi apurada pela Polícia Civil e a adolescente, hoje com 18 anos, prestou depoimento ao lado do pai, após a exposição do tatuador no reality show.
A denúncia expõe com prints envolvimentos do ex-BBB com garotas menores de 14 anos. A polícia afirma ainda que há outros indícios incriminadores.De acordo com Santiago, os prints divulgados pela Polícia Civil são unilaterais e não comprovam crime praticado por Laércio. “Aquilo ali pode ter sido hackeado, uma vez que parte de uma única pessoa, a suposta vítima”, finaliza o advogado. Laércio já prestou depoimento à polícia.
PRINTS
A Polícia Civil do Paraná divulgou, no começo da tarde de segunda-feira (16), os prints das conversas que levaram à prisão do ex-BBB Laércio de Moura (ver abaixo). Pelo chat do Facebook, ele fala com uma adolescente de 13 anos, com quem teria mantido relações sexuais por cinco anos.Em um dos prints, de 2012, a menina diz que a mãe está desconfiando do relacionamento dela com Laércio. O ex-BBB responde: “Beleza, quero você agora […] Te adoro”. A adolescente, então, retruca: “Eu também adoro você, só que sei lá, tudo isso é meio proibido, eu morro de medo que descubram. Espera eu ficar um pouco mais velha, e eu sei que você não gosta de mim”.
FESTA E RELACIONAMENTO
A promotora Tarcila Santos Teixeira, responsável investigações, afirmou que ambos se conheceram há cinco anos, em uma festa, num local público em Curitiba. Naquele momento, eles trocaram contatos e iniciaram um relacionamento. “O consentimento é irrelevante, a lei diz que praticar qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos é crime. Há uma presunção de violência e ela é absoluta. Não importa qualquer comportamento da menina, uma vez que ela tinha menos de 14 anos, e ele um homem de 40 e tantos anos, na época”, completou.
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