Fernando Cocchiarale é novo curador do MAM do Rio

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 08/01/2016

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) anunciou, na tarde desta sexta-feira, 8, Fernando Cocchiarale como o novo curador de artes visuais da instituição.
"Fernando Cocchiarale tem o perfil que buscávamos para assumir a curadoria", afirmou em nota Carlos Alberto Chateaubriand, presidente do museu.
Cochiarale entra no lugar de Luiz Camillo Osório, que deixou o cargo em novembro de 2016 para se dedicar à carreira acadêmica. Osório agora é diretor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio.
"Fernando conhece muito bem o acervo, fez 128 curadorias no período em que esteve no Museu, é querido por artistas e colegas, e foi responsável por aquisições importantes para o MAM, por meio de dois projetos selecionados pelo programa Petrobras Cultural, em 2001 e 2002, em um valor total de um milhão de reais", explica Chetaubriand.
Entre as exposições das quais já foi curador, estão "Filmes de Artista - Brasil 1965/1980" (2007), "Brasília e o Construtivismo - Um Encontro Adiado" (2010) e "Hélio Oiticica - Museu é o Mundo" (em parceria com César Oiticica, em 2010), entre outras.
Carioca, Cocchiarale é doutor em Tecnologias da Comunicação e Estética pela Escola de Comunicação da UFRJ. Desde 1978, dá aulas de Estética no curso de filosofia da PUC-Rio, além de também ser professor há 25 anos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ele já havia sido curador do MAM de 2001 a 2007.
O novo curador é ainda autor de livros como "Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira dos Anos 50", com Anna Bella Geiger, e "Quem Tem medo da Arte Contemporânea". Também já havia trabalhado na Funarte, entre 1990 e 1998, como coordenador de artes visuais; na Casa de Cultura Laura Alvim, onde foi curador de 2011 a 2012; e membro da Comissão Curadora do Projeto Rumos Visuais, de 1999 a 2000.
Em nota Cocchiarale se diz contente com o convite e que chega com um novo olhar à instituição. "O Museu não é o mesmo, eu não sou o mesmo, e o Rio não é o mesmo", afirma.