Distribuição do eleitorado começa a mudar na cidade

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 05/10/2012

O eleitorado da região sudeste de Apucarana, que faz parte da 179ª zona eleitoral, está se aproximando do quantitativo registrado na área central do município. De acordo com dados do Fórum Eleitoral da Comarca, colégios eleitorais situados em bairros como Vila Feliz, Operária e Santa Rosa, compreendem 22,7 mil aptos a votar para prefeito e vereador no próximo domingo.

Nos colégios eleitorais do centro, Vila Formosa e bairro 28 de Janeiro são 28.613 eleitores, o equivalente a mais de 30% do eleitorado apucaranense. Esta faixa pertence à 28ª zona eleitoral. O local de votação que deve receber mais eleitores - 8.205 - no dia 7 é o Colégio Estadual Nilo Cairo. Na sequência, aparecem os colégios Alberto Santos Dumont, com 7.693 eleitores, e Professor Izidoro Luiz Cerávolo, com 5.094.

Ainda assim, a 179ª zona eleitoral é a que mais cresce em Apucarana, segundo a Justiça Eleitoral. Desde a última eleição, foram alistados 5.209 eleitores, elevando de 47.629 para 52.838 o número de títulos cadastrados. Um dos colégios que mais ganharam eleitores neste período, 425, foi o Padre José de Anchieta, no Jardim Trabalhista.

De forma geral, juntas, as regiões Norte e Nordeste de Apucarana estão em terceiro no ranking de distribuição de eleitores no município, com 14.250 aptos a votar em colégios eleitorais dos jardins Ponta Grossa, Diamantina, os Núcleos Afonso Camargo e das Indústrias e os distritos do Barreiro e Caixa de São Pedro.

Colégios eleitorais da área Leste, como os que estão na Vila Nova e Jardim Trabalhista, somam 10.628 eleitores, enquanto os da zona Oeste, que abrange o Núcleo João Paulo e o distrito de Pirapó, 7.602.

O cientista político Elve Cenci, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), avalia que execução de uma campanha fundamentada na distribuição geográfica do eleitorado pode ter influência no resultado do pleito, sobretudo, para quem está disputando uma vaga na Câmara Municipal. “Com exceção dos candidatos que são figuras públicas e já têm um eleitorado diluído na cidade, a maior parte dos candidatos a vereador tem sua base, concentrada em certas regiões, onde faz mais votos”, afirma.

Cenci assinala que no caso dos que concorrem à chefia do Executivo municipal, é importante que se faça votos em todas as regiões. Ele observa que isso também é um desafio para os “prefeituráveis. “É comum existirem áreas onde o candidato precisa negociar com lideranças daquela comunidade para pedir votos. Se ele tem cabos eleitorais de peso, consegue entrar nesta área”, diz.