A Vale divulgou nesta terça-feira, 5, novas estimativas envolvendo produção, componentes all-in, capex, compromissos com Brumadinho e Mariana, Ebitda, fluxo de caixa livre, e retorno de pipeline de projetos. A produção estimada de minério de ferro, por exemplo, passou para cerca de 315 milhões de toneladas (mt) para 2023; entre 310 e 320 mt em 2024; entre 340 e 360 mt para 2026; e acima de 360 mt para 2030 em diante. Para pelotas e briquetes, a estimativa de produção é de 37 mt para 2023; entre 37 e 42 mt para 2024; entre 50 e 55 mt para 2026; e para aproximadamente 100 mt para 2030 em diante. Em níquel, as projeções são de aproximadamente 165 mil toneladas (kt) para 2023, entre 160 e 175 kt para 2024, entre 210 e 230 kt para 2026; e acima de 300 kt em 2030 em diante. Já para cobre, a estimativa é de 325 kt para 2023, entre 320 e 355 kt para 2024; entre 375 e 410 kt para 2026; e cerca de 900 kt para 2030 em diante.
Componentes all-inO prêmio no minério de ferro deve ficar em cerca de US$ 3 por tonelada neste ano; entre US$ 3 e US$ 4 por tonelada em 2024; entre US$ 8 e US$ 12 em 2026; e acima de US$ 18 de 2030 em diante. O custo caixa C1 do minério de ferro, excluindo a compra de terceiros, deve ficar próximo de US$ 22,5 por tonelada em 2023; entre US$ 21,5 e US$ 23,0 por tonelada em 2024; e atingir patamar menor de US$ 20 por tonelada em 2026. O custo all-in do minério de ferro deve somar cerca de US$ 56 por tonelada; entre US$ 53 e US$ 57 por tonelada em 2024; e atingir cerca de US$ 45 por tonelada em 2026. Já o custo all-in do níquel deve ficar próximo de US$ 16.200 por tonelada neste ano; ir para a faixa de US$ 14.500 e US$ 16.000 em 2024; e para US$ 11.500 e US$ 13.500 para 2026. Por fim, o custo all-in do cobre deve ficar próximo de US$ 3.400 por tonelada em 2023; entre US$ 4.000 e US$ 4.500 por tonelada em 2024; e na faixa de US$ 3.500 e US$ 4.00 por tonelada em 2026.
CapexEm termos de investimentos de capital, o total estimado é de US$ 6,0 bilhões para 2023 e de cerca de US$ 6,5 bilhões para 2024 em diante, sendo que, destes, o crescimento de investimento deve ser de US$ 1,8 bilhão neste ano e entre US$ US$ 2,0 bilhões e US$ 2,5 bilhões para 2024 em diante. Além disso, o capex de soluções para siderurgia deve ficar entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4,0 bilhões para 2024 em diante. Já o capex de metais para transição energética deve somar US$ 2,5 bilhões e US$ 3,0 bilhões, segundo a mineradora. Os gastos fixos de soluções de minério de ferro, por sua vez, deve ficar em US$ 6,3 bilhões em 2023 e em US$ 6,1 bilhões em 2024.
Brumadinho e MarianaEm relação aos compromissos de Brumadinho e Mariana, o total para 2023 deve ser de US$ 2,9 bilhões; para 2024, de US$ 3,0 bilhões; para 2025, de US$ 3,0 bilhões; para 2026, de US$ 1,9 bilhão; para 2027, de US$ 1,3 bilhão. Já a média para o período entre 2028 e 2035 deve ser de US$ 400 milhões.
EbitdaEm termos de Ebitda, a sensibilidade em 2026 deve variar de US$ 15,2 bilhões até US$ 31,0 bilhões, dependendo das seguintes premissas: média anual de preço do minério de ferro (referência de 62% de Fe) variando de US$ 90/t até US$ 130/t; média anual de preço do níquel (LME) variando de US$/t 16.000/t até US$ 24.000/t; média anual de preço do cobre (LME) variando de US$ 7.000/t até US$ 11.000/t.
Fluxo de caixa livreA sensibilidade do
Free Cash Flow yieldem 2026 da Vale deve variar de 5,2% até 23,2%, dependendo das seguintes premissas: média anual de preço do minério de ferro (referência de 62% de Fe) variando de US$ 90/t até US$ 130/t; média anual de preço do níquel (LME) variando de US$/t 16.000/t até US$ 24.000/t; média anual de preço do cobre (LME) variando de US$ 7.000/t até US$ 11.000/t.
Retorno do pipeline de projetosJá o retorno do pipeline de projetos entre 2024 e 2026 deve ser de US$ 4 bilhões aproximadamente, segundo a Vale, que considera uma taxa interna de retorno média ponderada de 30+% para os projetos de Solução de Siderurgia e de 15+% para Metais de Transição Energética.