Os juros futuros avançam até 12 pontos-base na manhã desta sexta-feira, 25 com maior intensidade no miolo da curva, após o IPCA-15 ter vindo mais forte do que se esperava, o que tende a trazer ajustes para cortes da Selic em setembro, com menos chance de uma redução mais ousada da taxa.
O índice subiu 0,28% em agosto, após ter recuado 0,07% em julho, no teto do intervalo de previsões dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. A taxa em 12 meses ficou em 4,24% - também no topo do intervalo das projeções.
Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse ser "consenso no Copom que cortes de 0,50pp da Selic são o ritmo apropriado" e que a "batalha contra inflação não está ganha; há parte ainda bastante acima da meta", voltando a descartar reduções mais agressivas dos juros.
Às 9h20 desta sexta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subia a 12,415%, de 12,381% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 operava em 10,495%, de 10,384%, e o para janeiro de 2027 estava em 10,225%, de 10,129%. O vencimento para janeiro de 2029 marcava 10,730%, de 10,661% no ajuste de ontem.