A maior fabricação das indústrias extrativas, derivados do petróleo e alimentos ajudou a puxar a alta de 1,3% na produção industrial em novembro de 2023 ante novembro de 2022. Houve expansão no período em 10 dos 25 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE ressalta que novembro de 2023 teve o mesmo número de dias úteis que novembro de 2022.
"Novembro não tem influência de efeito calendário", disse André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
Os principais impactos positivos partiram das indústrias extrativas (14,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (11,6%) e produtos alimentícios (4,7%), mas também houve avanços relevantes nos ramos de bebidas (5,4%), produtos têxteis (9,6%) e produtos de madeira (10,6%).
Na direção oposta, as perdas mais importantes ocorreram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-19,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-22,4%) e máquinas e equipamentos (-10,2%). Outros impactos negativos significativos partiram de metalurgia (-6,1%), produtos diversos (-16,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,7%), celulose, papel e produtos de papel (-2,8%) e impressão e reprodução de gravações (-14,2%).
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 46,6% em outubro para 46,9% em novembro.
"(A difusão) permanece com a maior parte dos produtos investigados com perda na produção, mas esse é o maior porcentual (de produtos com crescimento) desde janeiro de 2023", acrescentou Macedo.
O índice de difusão em janeiro de 2023 foi de 47,9%.
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