O Índice FipeZAP registrou aumento de 0,65% no aluguel residencial em setembro, desacelerando em relação às variações observadas em junho (1,43%), julho (1,12%) e agosto (0,88%). Desde agosto de 2021, a variação média dos preços de locação residencial (0,65%) não fechava abaixo da variação mensal dos preços de venda do segmento (0,71%).
Imóveis que possuíam um dormitório apresentaram valorização mais acentuada no mês (+0,76%), em relação a unidades que dispunham de dois dormitórios (+0,41%). Em comparação a outros índices, o comportamento de locação residencial se manteve acima das variações mensais do IPCA/IBGE (0,44%) e do IGP-M/FGV (0,62%).
Já entre as 36 cidades acompanhadas, 29 apresentaram valorização do aluguel, com destaque para Salvador (3,67%), Porto Alegre (2,62%) e Belém (1,73%). Por outro lado, os maiores recuos no aluguel ocorreram em Aracaju (-2,62%), Brasília (-0,27%) e São Luís (-0,23%).
Até setembro, o Índice FipeZAP acumulou alta de 10,90% no ano, acima do IPCA (3,31%) e do IGP-M (2,64%). Em termos de abrangência geográfica, houve aumento nas 36 localidades, incluindo as 22 capitais. Campo Grande (32,19%), Salvador (23,22%) e Porto Alegre (21,94%) registraram as maiores altas.
São Paulo
O preço médio do aluguel de apartamentos prontos no País foi calculado em R$ 47,05/m². Os maiores valores foram observados no aluguel de imóveis de um dormitório (R$ 61,61/m²) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 40,90/m²). Das 22 capitais estudadas, São Paulo apresentou o preço médio mais elevado (R$ 56,37/m²), seguida por Florianópolis (R$ 53,83/m²), Recife (R$ 53,14/m²) e Maceió (R$ 50,47/m²).
Na Capital paulista, destaque para os bairros de Pinheiros, com um preço médio de R$ 89,8m², Itaim Bibi (R$ 87,7/m²) e Moema (R$ 75,8/m²). Os bairros que apresentaram as maiores valorizações no último ano foram: Moema (+21,0%), Vila Andrade (+16,3%) e Santana (+14,8%).