A Moody's reiterou o rating soberano do Chile em "A2" no período da tarde desta quinta-feira, mantendo a perspectiva estável. Segundo a agência de classificação de risco, a manutenção foi influenciada pela forte posição fiscal do país, com estruturas de governança e instituições sólidas. Além disso, a instituição destaca a dívida relativamente baixa do governo, e uma política fiscal que contém o avanço da dívida de maneira acelerada em território nacional.
Em nota, a Moody's pontua que o país se beneficiará da transição global para uma economia verde, visto que é o maior produtor de cobre e o segundo maior produtor de lítio, ambos metais essenciais para equipamentos como veículos elétricos e chips de maior eficiência.
O texto também afirma que o quadro institucional chileno e a prudência na política macroeconômica foram eficientes na gestão de choques nos últimos anos, como as manifestações políticas em 2019, a pandemia de covid-19 e o aumento da inflação global dos últimos anos. A Moodys afirma que o Banco Central do Chile tem sido "muito eficiente" na redução da inflação sem uma grande desaceleração econômica.