O dólar acumulou avançou frente a pares rivais, em dia de agenda esvaziada de dados econômicos nos EUA em que prevaleceu o noticiário europeu, em que os dados de produção industrial alemães sustentaram o corte de juros mais cedo por lá. No fim da tarde, o dólar subia a 144,50 ienes, o euro caía a US$ 1,0928, e a libra caía a US$ 1,2705. O índice DXY - que mede o dólar ante seis rivais fortes - fechou em alta de 0,33%, a 102,570 pontos. Segundo o analista do City Index Fawad Razaqzada, o mercado segue apenas aguardando a divulgação de dados da inflação americana nesta semana e, enquanto isso, tem reagido levemente a demais fatores, mas sem grandes variações. Hoje, as atenções se voltaram para a produção industrial da Alemanha, que teve inesperada queda de 0,7% em novembro ante outubro e alimentou o discurso de que as taxas de juros podem ser cortadas mais cedo do que o esperado por lá, e a análise do City Index é de que o dado indica que a maior economia da zona do euro está caminhando para uma recessão técnica. O Commerzbank concorda com Razaqzada, e aponta que, junto com o desempenho do varejo, o dado aponta para uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) alemão no quarto trimestre de 2023. "O ponto de partida para o novo ano se deteriorou", afirma o banco. Somado a isso, nesta manhã, o dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Centeno afirmou que os cortes de juros estão mais próximo do que o previsto. Do outro lado do Atlântico, na Argentina, o dólar blue, negociado no mercado paralelo local, disparou 6% hoje e atingiu o maior nível já registrado, a 1.120,00 pesos, segundo o jornal
Ámbito Financiero, enquanto o Congresso da Argentina discute a proposta do presidente Javier Milei para aprovar a "Lei Ônibus", que debate a concessão de poderes legislativos ao chefe do Executivo.