IPC-S arrefece a 0,10% em março, após 0,55% em fevereiro e 0,22% na 3ª quadrissemana, diz FGV

Autor: Gabriela Jucá (via Agência Estado),
segunda-feira, 01/04/2024

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,10% no encerramento de março, após fechar fevereiro com variação de 0,55%. Na terceira quadrissemana de março, a alta foi de 0,22%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 1º, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 2,93% em 12 meses.

A variação do IPC-S no mês veio no piso do intervalo das estimativas do Projeções Broadcast. A mediana apontava desaceleração a 0,13% e o teto era 0,19%.

Nesta leitura, seis das oito classes de despesas registraram decréscimos em relação à quadrissemana anterior: Transportes (0,50% para 0,21%), Educação, Leitura e Recreação (-2,00% para -2,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,32%), Alimentação (0,67% para 0,56%), Comunicação (-0,08% para -0,31%) e Vestuário (0,07% para -0,03%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por gasolina (1,23% para 0,35%), passagem aérea (-10,90% para -12,03%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,81% para 0,40%), frutas (4,57% para 3,38%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,10% para -0,46%) e serviços de confecção (0,00% para -1,58%).

Houve, por outro lado, aceleração em Habitação (0,47% para 0,53%) e Despesas Diversas (0,41% para 0,42%), puxada, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-0,37% para 0,35%) e conserto de bicicleta (0,10% para 0,49%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo nesta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea (-10,90% para -12,03%), batata-inglesa (-14,25% para -16,51%), cenoura (-4,43% para -6,51%), protetores para a pele (-2,62% para -2,40%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,10% para -0,46%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima aluguel residencial (3,14% para 2,61%), cebola (18,56% para 17,35%), plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%), banana-prata (9,42% para 6,97%) e serviços bancários (0,74% para 0,74%).