O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,61% para 0,67% na passagem de setembro para outubro, informou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A aceleração reforça a tendência de aumento nos custos do setor de construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 5,72%, afirma a FGV. A taxa representa um avanço expressivo na comparação com o mesmo período no ano passado, quando o índice acumulava 3,37% nessa métrica.
Entre setembro e outubro, houve aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,59% para 0,72%). Por outro lado, houve arrefecimento de Mão de Obra (0,64% para 0,60%).
Influências
As principais influências para cima no INCC-M de outubro partiram de vergalhões e arames de aço ao carbono (1,61% para 2,78%), eletricista (0,70% para 1,14%), massa de concreto (0,67% para 0,63%), bombeiro (0,68% para 0,82%) e carpinteiro (0,65% para 0,83%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo os itens impermeabilizante (-0,46% para -0,52%), portas e janelas de madeira (-0,28% para -0,45%), pias, cubas e louças sanitárias (1,96% para -0,47%), condutores elétricos (-1,14% para -0,11%) e formas de madeira (0,88% para -0,18%).
Capitais
Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV registraram aceleração no INCC-M entre setembro e outubro: São Paulo (0,64% para 0,90%), Brasília (0,20% para 0,45%), Rio de Janeiro (0,58% para 0,78%) e Belo Horizonte (0,29% para 0,40%).
Houve, por outro lado, desaceleração em Porto Alegre (1,23% para 0,30%), Salvador (0,49% para 0,35%) e Recife (0,60% para 0,53%).