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Ibovespa sobe e mira os 131 mil pontos após reavaliação da inflação do Brasil e dos EUA

Após os resultados dos índices de preços ao consumidor do Brasil e dos EUA acima do esperado, o Ibovespa caiu levemente. Na sequência, voltou a subir, recuperando a marca dos 131 mil pontos alcançada na máxima.O dado mais esperado pelos mercados, o índice

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 11.01.2024, 11:32:00 Editado em 11.01.2024, 11:38:38
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Após os resultados dos índices de preços ao consumidor do Brasil e dos EUA acima do esperado, o Ibovespa caiu levemente. Na sequência, voltou a subir, recuperando a marca dos 131 mil pontos alcançada na máxima.

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O dado mais esperado pelos mercados, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, subiu 0,3% em dezembro ante novembro. O resultado ficou acima da mediana de analistas, de alta de 0,2%. Com isso, acumulou 3,4% em dezembro. Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,3% na comparação mensal de dezembro, e indo a 3,9% no acumulado anual.

"O CPI veio um pouco acima do esperado, mas os pedidos de auxílio-desemprego, um pouco abaixo, o que dá certo equilíbrio", avalia Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

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O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 1 mil na semana encerrada em 6 de janeiro, a 202 mil. O resultado frustrou o consenso de expectativas, de avanço a 205 mil. "Me parece que o CPI não retrocede as expectativas de início de queda dos juros nos Estados Unidos neste ano. Pode ser que isso não aconteça em março", diz Faust.

"O CPI veio um pouco acima das expectativas, mas não muito diferente. O mercado reagiu negativamente a este dado, mas deve continuar otimista, precificando possibilidade de cortes de juros ainda em março", avalia preliminarmente Bruno Takeo, analista da Ouro Preto Investimentos.

No Brasil, o IPCA acelerou a 0,56% em dezembro, superando as expectativas, mas fechando 2023 em 4,62%, aquém do teto da meta de 4,75%.

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O IPCA acima do previsto, desaponta bastante o mercado, avalia Gustavo Cruz estrategista da RB investimentos. "As aberturas não são das melhores", pontua, ponderando a questão sazonal. "De qualquer forma, não é aquela inflação que o mercado vai para cima e o Banco Central poderá flexibilizar a política monetária. Pelo contrário, pode diminuir a projeção de corte maiores da Selic nas duas próximas duas reuniões do Copom", avalia Cruz em nota.

Entretanto, o estrategista acredita que a aceleração do IPCA para um nível superior ao esperado pelo mercado não deve mudar o plano de voo do Banco Central. "Não acredito que afetará o ciclo como um todo, algo que mudaria a taxa final da Selic", completa Cruz.

Ontem, o Ibovespa fechou com queda de 0,46%, aos 130.841,09 pontos, com as commodities pesando. Hoje, o petróleo avança em torno de 2,00%, diante das tensões no Mar Vermelho, uma das rotas comerciais marítimas mais importantes do mundo. As ações da Petrobras subiam em torno de 0,20%. Já Vale ON tinha alta de 0,48%, com os investidores na expectativa de estímulos na China. Em Dalian, o minério de ferro fechou estável.

Às 11h18, o Ibovespa subia 0,30%, na máxima aos 131.237,04 pontos, ante mínima a 130.289,39 pontos (-0,42%) e abertura aos 130.841,09 pontos (-0,01%).

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